segunda-feira, janeiro 22, 2007

Legitimidade

Penso que a forma como tudo se tem passado faz com que as pessoas fiquem com a ideia de que o ex-líder da bancada parlamentar do CDS-PP Nuno Melo se comporta como um oportunista, sobretudo depois de ter acusado acusou o presidente do partido, Ribeiro e Castro, de promover "julgamentos sumários e ataques pessoas" no partido. Nuno Melo diz que Ribeiro e Castro é o responsável por "ameaças de processos disciplinares" no partido e "por difamação junto dos colegas" de bancada. O ex-líder parlamentar, reprova a ideia de que o presidente dos democratas-cristãos possa pensar que pode "exonerar líderes parlamentares". Em conferência de imprensa, Nuno Melo disse que vai devolver aos deputados o direito que lhes cabe de elegerem o novo líder da bancada parlamentar, lamentando que durante o último mês não tenha sido aberto nenhum diálogo com a direcção do partido. E qual a legitimidade deste politico centrista para andar sistematicamente a combater publicamente o líder do partido – que pessoalmente considero não ter perfil para essas funções nem pode ser líder de um partido mantendo o tacho de Bruxelas – inclusive a reclamar o regresso de Paulo Portas, como se isso fosse “normal” num partido político responsável? O problema do CDS e de Nuno Melo é que hoje os deputados da direita n a Assembleia da Republica na sua esmagadora maioria são “órfãos” ou “viúvos” de um líder derrotado em 2005 que, por acaso (e coincidência...) os escolheu a todos como candidatos e com eles se senta no hemiciclo. Curioso...

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