Sem comentários, registo este texto de Manuel Agostinho Magalhães, hoje publicado no Sol online. Especulação ou factos?
Jardim já comunicou ao PSD que se vai demitir
Está tudo a postos. Jardim vai anunciar aos sociais-democratas que se demite de Presidente do Governo Regional da Madeira e formalizará a saída a meio da próxima semana. O PSD não indicará substituto forçando Cavaco a convocar eleições antecipadas. E o sucessor de Jardim será o próprio Jardim
Alberto João Jardim vai mesmo anunciar a sua demissão esta segunda-feira. O SOL soube junto de fonte social-democrata que o Presidente do Governo Regional da Madeira já informou a direcção nacional do PSD do que se irá passar na próxima semana. Confirma-se que a reunião de segunda-feira com os sociais-democratas madeirenses servirá a Jardim para informar a sua estratégia política. O objectivo é a sua reeleição, para um novo mandato, com maioria reforçada.
A decisão de Jardim prende-se com a entrada em vigor da Lei das Finanças Regionais. Cavaco promulgou a nova legislação que retira milhões à Madeira de fundos atribuídos pelo Governo da República. E Jardim, que já tinha afirmado não ter condições para cumprir o programa de Governo, explicará que essa é a razão da sua saída.
A seguir à reunião de segunda-feira, comunicará a sua saída ao País e depois, a meio da próxima semana, formalizará a demissão junto do ministro da República. Nos termos legais, este convidará o PSD a apresentar um substituto mas o partido que tem a maioria absoluta no Parlamento Regional não vai indicar ninguém para o lugar, forçando a queda do executivo e obrigando a eleições antecipadas na Madeira.
Caberá a Cavaco Silva a marcação do acto eleitoral. De notar que, ao contrário do sistema vigente para as autarquias, as regiões autónomas não dispõem de eleições intercalares. Isto é, o próximo Governo Regional terá mandato para quatro anos.
Jardim será o candidato a este novo mandato, até 2011. O homem que governa a Madeira há 30 anos, conta capitalizar o descontentamento dos madeirenses com José Sócrates, devido aos cortes nos fundos, e reforçar a sua legitimidade, colocando-se ainda ao abrigo de surpresas: sem dinheiro, Jardim veria dificultada a sua reeleição se o mandato actual chegasse a termo.
Jardim já comunicou ao PSD que se vai demitir
Está tudo a postos. Jardim vai anunciar aos sociais-democratas que se demite de Presidente do Governo Regional da Madeira e formalizará a saída a meio da próxima semana. O PSD não indicará substituto forçando Cavaco a convocar eleições antecipadas. E o sucessor de Jardim será o próprio Jardim
Alberto João Jardim vai mesmo anunciar a sua demissão esta segunda-feira. O SOL soube junto de fonte social-democrata que o Presidente do Governo Regional da Madeira já informou a direcção nacional do PSD do que se irá passar na próxima semana. Confirma-se que a reunião de segunda-feira com os sociais-democratas madeirenses servirá a Jardim para informar a sua estratégia política. O objectivo é a sua reeleição, para um novo mandato, com maioria reforçada.
A decisão de Jardim prende-se com a entrada em vigor da Lei das Finanças Regionais. Cavaco promulgou a nova legislação que retira milhões à Madeira de fundos atribuídos pelo Governo da República. E Jardim, que já tinha afirmado não ter condições para cumprir o programa de Governo, explicará que essa é a razão da sua saída.
A seguir à reunião de segunda-feira, comunicará a sua saída ao País e depois, a meio da próxima semana, formalizará a demissão junto do ministro da República. Nos termos legais, este convidará o PSD a apresentar um substituto mas o partido que tem a maioria absoluta no Parlamento Regional não vai indicar ninguém para o lugar, forçando a queda do executivo e obrigando a eleições antecipadas na Madeira.
Caberá a Cavaco Silva a marcação do acto eleitoral. De notar que, ao contrário do sistema vigente para as autarquias, as regiões autónomas não dispõem de eleições intercalares. Isto é, o próximo Governo Regional terá mandato para quatro anos.
Jardim será o candidato a este novo mandato, até 2011. O homem que governa a Madeira há 30 anos, conta capitalizar o descontentamento dos madeirenses com José Sócrates, devido aos cortes nos fundos, e reforçar a sua legitimidade, colocando-se ainda ao abrigo de surpresas: sem dinheiro, Jardim veria dificultada a sua reeleição se o mandato actual chegasse a termo.
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