segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Solidário

Eu não fui dos que apoiaram Filipe Menezes na sua socorrida para a liderança do PSD. Disse-o na altura porquê e confesso que não mudei de opinião, embora pense, sinceramente, que o PSD nacional, enquanto partido líder da oposição, não pode continuar a manter a estratégia que tem vindo a seguir. Mas registo, porque há que dizê-lo, que Filipe Menezes – dirão alguns por oportunismo, outros não – foi dos poucos dirigentes nacionais do PSD a defenderem Alberto João Jardim, o que se regista. Recordo que Marques Mendes fê-lo, mas sei que alguns barrosistas (que de barrosistas nada tiveram, pois não passam de um bando de oportunistas que se fossem convidados por Louça, um dia qualquer, num outro mundo que não neste, a irem para o governo bloquista saltavam que nem sapos…) e alguns cavaquistas ficaram satisfeitos com as medidas aprovadas por Sócrates, apenas porque por via indirecta se vingaram dos problemas que Jardim criou no passado, no quadro do PSD nacional, ou seja, misturando questões partidárias com questões sérias como são as obrigações financeiras do Estado para com as Regiões.

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