sábado, março 17, 2007

E depois?

A agencia Lusa distribuiu hoje este take, publicado por vários jornais online:
"As eleições intercalares na Madeira, a 6 de Maio, vão custar entre 450 mil e 500 mil euros, disse à Lusa o director do Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral (STAPE), Jorge Miguéis. A verba destina-se ao pagamento dos membros das mesas, dos tempos de antena dos partidos políticos concorrentes às eleições regionais e de outras despesas, como a impressão dos boletins de voto, explicou o director do STAPE. O processo eleitoral para as regionais é conduzido pelo representante da República para a Madeira, Monteiro Diniz, mas cabe ao STAPE a organização das eleições. De acordo com a lei, e depois das dificuldades na constituição de mesas nos referendos de 1998 (aborto e regionalização), cada membro passa a receber 72,64 euros - um valor que correspondente ao valor das senhas de presença dos membros das assembleias municipais dos concelhos com 40 mil ou mais eleitores. Alberto João Jardim, presidente do Governo Regional da Madeira, há 30 anos, e líder do PSD regional, demitiu-se a 19 de Fevereiro, em protesto contra a nova Lei das Finanças Regionais, que implicará um corte de 34 milhões de euros já este ano. As eleições intercalares de 6 de Maio foram marcadas pelo Presidente da República, Cavaco Silva, a 6 de Março”.
E qual é o problema? Que diferença faz pagar isso agora ou daqui a ano e meio (2008)? E quanto custa a Comissão Nacional de Eleições e o STAPE, juntos, naqueles anos em que não há eleições, mesmo quer isso seja coisa rara em Portugal? Afinal a lei determina ou não que seja o Estado a suportar os encargos com os actos eleitorais? Não percebo o espanto…

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