
Em Portugal vamos ter uma revisão constitucional em 2009. O “exemplar” semanário Expresso, há dias, dizia que mais de 20% dos portugueses querem livrar-se da Madeira, dando-lhe a independência, porque não estão para nos alimentar a pança. Ou seja, para esses mentecaptos continuamos a viver da esmola do Estado, num país que vive essencialmente da esmola europeia e do descarado chulanço das famílias e das empresas, por via do aumento dos impostos e de outros penalizantes sacrifícios, mas que gasta milhões em estranhos mas aliciantes(!) projectos de investimento (OTA e TGV) que até estão para ser antecipados, vá lá saber-se porquê!
Qual é o problema se introduzirmos, a propósito da revisão constitucional de 2009, a discussão em torno da figura do Estado federado, dotado de mais poderes, mas particularmente dotado de uma outra figura jurídico-constitucional, sobretudo em termos europeus. A União não pode insistir na construção da chamada Europa das Regiões, a tal “micro Europa”, e depois assistir impávida aos atropelos por parte dos Estados e em nome de uma soberania nacional que hoje não passa de uma fachada apenas existente na cabeça de alguns dirigentes políticos que confundem política e partidos com Estado. Eu sou adepto, digo-o já, de que se esclareça as pessoas, acerca das dificuldades que existem, se existem, e quais e porquê, de Portugal, a exemplo da Alemanha e da Áustria, poder ter dois Estados federados.
Recomendo, a propósito dos países registados nas Nações Unidas este site.
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