segunda-feira, abril 30, 2007

Consulado português em Caracas sem funcionários suficientes

O Consulado-Geral de Portugal em Caracas, na Venezuela, tem falta de funcionários para responder atempadamente ao aumento de utentes e aos pedidos de informação que se registam desde Janeiro, disse o cônsul Teles Fazendeiro. "no dia-a-dia sinto bastante a falta de funcionários", disse o cônsul à Lusa, destacando que "o número de funcionários do consulado não aumentou, apesar do aumento significativo de movimento".
Teles Fazendeiro afirmou também que "a maioria dos funcionários é efectiva e tem direito ao regime de férias português". "A equipa, durante grande parte do ano, nunca está completa, o que obriga a um esforço suplementar de todos para fazerem as suas tarefas e as de outros colegas", realçou. "É um grande esforço, solidariedade e espírito de equipa pelo qual tenho que felicitar os meus funcionários", insistiu o cônsul.
Consulado sem meios para emitir mais passaportes
Segundo o diplomata, o consulado já não tem meios para emitir mais passaportes e bilhetes de identidade ao ritmo a que são pedidos. O cônsul referiu que "já anteriormente se sentia a falta de funcionários" porque "o consulado tem há muitos anos um grande movimento de actos". Nos últimos meses, "houve um grande aumento da procura dos serviços, que se nota a todos os níveis, designadamente até na própria emissão de documentos".
Média diária de atendimentos duplicou
Em Janeiro de 2007, a média de pessoas que procuravam diariamente o Consulado-Geral de Portugal em Caracas passou de 200 para 300 e, mais recentemente, para quase 400 pessoas. O diplomata exemplificou que no último dia 24 de Abril "foram contabilizadas 375 pessoas" e que entre os actos realizados contam-se "40 passaportes emitidos, 40 bilhetes de identidade e 20 pedidos de nacionalidade portuguesa". "Sobretudo o que aumentou muito foram os pedidos de informação sobre nacionalidade", que não são contabilizados, disse o diplomata. Além da falta de pessoal, Teles Fazendeiro refere que também o espaço físico do consulado é insuficiente "para receber tantas pessoas", acrescentando ainda que "os pedidos de informações transformam-se em marcações para atendimento", agendadas para dois ou três meses mais tarde.
Fonte: Lusa e Publico online

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