terça-feira, agosto 28, 2007

EUA: a pobreza da vergonha...

Quase um habitante em cada oito, nos Estados Unidos da América, vivia abaixo do limite da pobreza, isto é 36,5 milhões de pessoas em 2006, para além de 47 milhões não terem seguro de saúde, revelou o inquérito anual do Gabinete de Recenseamento do país, publicado hoje. A percentagem de pobreza desceu ligeiramente, pela primeira vez em dez anos, de 12,6 por cento (37 milhões de pessoas) em 2005 para 12,3 por cento em 2006. Contudo, o número de pessoas sem seguro de saúde aumentou de 15,3 por cento da população (44,8 milhões) em 2005 para 15,8 por cento em 2006, atingindo os 47 milhões em 2006.Um lar com duas pessoas é considerado na pobreza quando os seus rendimentos são inferiores a 13.167 dólares por ano (9680 euros ao câmbio actual), segundo aquele Gabinete.Havia 12,8 milhões de crianças e jovens com menos de 18 anos na pobreza e 8,7 milhões de crianças não têm assistência médica. Cerca de 3,4 milhões de pessoas com mais de 65 anos vivem na pobreza.O rendimento doméstico médio por habitante dos EUA aumentou ligeiramente pelo segundo ano consecutivo, sendo agora de 48.200 dólares anuais (35.440 euros), mas o rendimento individual médio diminuiu 500 dólares para os homens e 400 dólares para as mulheres. Os lares brancos viram os seus rendimentos médios aumentar 1,1 por cento, os asiáticos 1,8 por cento, os hispânicos 1,7 por cento mas os negros progrediram apenas 0,3 por cento. Os resultados do inquérito revelam também grandes diferenças de rendimentos entre homens e mulheres. Na área do Direito (advogados, conselheiros jurídicos), os homens ganham em média 104.400 dólares por ano (76,760 euros), quase duas vezes mais do que as mulheres (51.400 dólares por ano). Na informática, o salário médio anual de um homem é de 70.400 dólares, enquanto o de uma mulher é de 61.100 dólares (fonte: Publico)

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