sábado, dezembro 22, 2007

Uma decisão (III)

Agradeço ao Roberto Almada. Conhecemos-nos há muitos anos, sempre os respeitamos, chegamos já por diversas vezes a estar em campanhas eleitorais, defendendo as cores de cada um dos nossos partidos, com a convicção que nos caracteriza, separados por escasso meio metro, nos adros de igrejas e noutros espaços mais procurados nas campanhas. Quem nos conhece sabe que pensamos politicamente de forma diferente e que não renegamos as nossas ideias. Mas como o Roberto Almada sabe - e porventura até teria, teve-os de certeza em determinado momento - há momentos em que temos que decidir, até porque só nos sentimos satisfeitos onde estamos bem e onde achamos que nos sentimos úteis. Porque recusamos pisar o risco da ética e da elevação que pensamos dever existir na blogoesfera. Recuso envolver-me em mediocridades para não ter que alinhar pelos ataques pessoais, contra pessoas, umas familiares, o que seria sempre penoso, outras pelo facto de as conhecer e de vaguearem por aí sistematicamente contra o regime jardinista, no seu absoluto direito e liberdade, podendo eu correr o risco de acabar por entrar por opções que não concordo e que poderiam ser ofensivas para terceiros, outra p+or trabalhares na minha vizinhança... O que é facto é que a decisão está tomada. Não vou retirá-lo como inicialmente tinha pensado por considerar findo o projecto que me fez chegar a este espaço. Mante-lo-ei por ai, mas com uma periodicidade substancialmente diferente da actual. Nada me fará recuar.

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