terça-feira, janeiro 29, 2008

Como se explica?

Por razões de princípio – deixo isso para os que estão directamente ligados ao sector e que anonimamente desferem ataques contra magistrados que talvez dificultam o “trabalho” e impedem o acumular de rendimentos… - recuso atacar magistrados, muito menos insultá-los ou enxovalhá-los por uma única razão, porque não gosto nem me comporto assim. Mas terão que reconhecer que muitas vezes funcionam com base num corporativismo que confunde os cidadãos. Como é possível que um criminoso que rapou um computador a um Magistrado, foi identificado e posto em liberdade, que imediatamente depois disso roubou não sei quem nem o quê? Como é que a justiça explica este comportamento? Não acredito que o espertalhão tinha que rapar todos os computadores dos tribunais para ir dentro! Será que sim?
Os factos
"O homem que subtraiu um computador portátil do gabinete de uma juíza no Tribunal Judicial do Funchal foi, ontem de manhã, apanhado nas imediações deste edifício por um elemento da PSP de Câmara de Lobos que, à civil, se deslocava ao tribunal em diligências.Segundo nos informaram testemunhas que se encontravam nas proximidades e que conheciam quer o agente, quer o suspeito, o polícia reconheceu o assaltante e pediu apoio à Polícia Judiciária, que ajudou a apanhar o indivíduo.O homem, que já era também suspeito de ter assaltado uma cidadã holandesa no Beco da Pedra Mole, dois dias depois do roubo do portátil, foi conduzido ao Tribunal e identificado, tendo depois sido posto em liberdade.Mas, o mais surpreendente é que o indivíduo não perdeu tempo, tendo, horas mais tarde, sido apanhado na baixa de Câmara de Lobos, onde voltava a roubar, desta vez uma carteira a um homem. Tendo em conta os factos, o indivíduo foi conduzido para a Esquadra de Câmara de Lobos, para efeitos de procedimento.De salientar que por volta da hora a que o indivíduo foi apanhado junto ao Tribunal do Funchal, a PJ recuperou o computador roubado, o qual já se encontrava nas mãos de terceiros. O equipamento já foi devolvido à juíza proprietária, seguindo-se agora as formalidades normais do processo" (in "Jornal da Madeira")

Sem comentários: