terça-feira, abril 01, 2008

Ainda sobre as "compras" da FSD

Na continuidade do que atrás referi acerca de um texto da jornalista Graça Rosendo, publicado no semanário “Sol” e que teve como pano de fundo recentes aquisições da Fundação Social-Democrata, e como me confrontei com a minha total ignorância, que assumo e protejo tenazmente, no que a tal temática diz respeito, fui saber afinal o que se passava, até porque quem lesse a notícia em questão – no que à aquisição da “casa de Jardim” diz respeito porque foi matéria publicada na imprensa regional - ficava na dúvida se a FSD funcionava em contra-ciclo, ou seja, quando o mercado se retrai por causa da crise, ela aparecia a comprar. Ressalvando o facto do “Sol” não ter, por exemplo, mostrado tanta preocupação em saber os contornos do negócio da compra da nova sede do PS no Funchal, nomeadamente valores investidos (totais) e venda da anterior na Rua do Surdo, eu acho que as coisas devem ser assumidas em vez de escondidas, criando-se um manto de especulação, de dúvida e de muita suspeição quando se insiste no silêncio. Dizia o “Sol” que uma empresa de Jaime Ramos e Jaime Filipe Ramos tinha vendido à Fundação algumas fracções de um prédio no Funchal. Trata-se de um edifício de construção recente, na esquina da Rua do Bom Jesus com a Travessa do Rego, onde já funciona a sede do PSD da freguesia da Sé – despejada do prédio onde antes estava, em plena Rua da Sé. As restantes fracções destinam-se à JSD. Não me peçam mais nada porque volto a mergulhar na minha total, ignorância quanto a estes assuntos. Limito-me a informar os interessados que através do site do “Sol”, a opção “edição em papel” e pagina 11. Quanto ao facto de ter sidio ou não Jaime Ramos ou Jaime Filipe Ramos a vender as referidas fracções não vejo qual o problema que daí possa decorrer, isto porque nada o impede assim como nada obriga a FSD a comporar seja o que for a pessoas escolhidas a dedo ou que sejam postas de lado pelo facto de serem do PSD.

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