sábado, abril 26, 2008

Convicções

Na política não há espaço a hesitações. Na política há sempre um momento próprio para decidir. E quando existe convicção, não pode haver recuos, por muito fortes que sejam as pressões, por muito "convincentes" que sejam as "ladainhas" de ambiciosos que têm a habilidade, para além do mediatismo que facilmente conquistam na comunicação social, transformam as mentiras em verdades e optam por dar voltas ao "bilhar", tantas quanto forem necessárias, tudo para apresentarem a sua versão dos factos, alindando-a q.b. O pior que pode acontecer a um político que luta por convicções, que se envolve por convicções, que se empenha por convicções, que aponta para objectivos por convicções, é desistir, e pior ainda, desistir no momento mais impróprio para isso, deixando-se arrastar inadvertidamente pelas teias de projectos pessoais ambiciosos. Por isso, quando se chega a um estado de coisas em que o descaradamento ultrapassar os limites do imaginável, nada melhor do que aproveitar o fim-de-semana para reflectir, acreditando no partido de que faz parte, acreditando no que realmente o próprio vale, acreditar nas pessoas, que são os alicerces de um partido, procurando responder com lealdade às suas esperanças, expectativas, desejos e sonhos, apostando, apostando realmente tudo na validade e consitência do no seu projecto, com ética, com elevação, sem atropelar terceiros, usando sempre da verdade. Perdendo ou ganhando. Se porventura ficar atolado num lamaçal de manipulação, há sempre uma última decisão, a denúncia de procedimentos e de pessoas, deixando a quem tem, de facto, o poder de decisão a opção, com liberdade, sem manipulação, legitimando pelo voto a sua vontade e um líder. Um líder com que legitimidade percentual?

Sem comentários: