terça-feira, maio 27, 2008

Banco de Portugal divulga Relatório de Estabilização Financeira

Li no site da RTP que "o endividamento dos portugueses aumentou em 4% quando medido em percentagem do PIB. Apesar de inferior ao da média da UE15 manteve-se o mais elevado no contexto da área Euro só inferior ao dos Países Baixos. A evolução recente da situação financeira dos particulares em Portugal pode caracterizar-se por dois traços gerais. Um primeiro aspecto com implicações para a estabilidade financeira diz respeito ao valor atingido pelo nível de endividamento deste sector. Os passivos totais dos particulares, em 2007,em termos agregados, aumentaram 4 pontos percentuais quando medidos em percentagem do PIB, tendo atingido um valor de 101 por cento no final do ano (144 por cento relativamente ao rendimento disponível). Quando se consideram somente os empréstimos, o endividamento dos particulares, medido em percentagem do rendimento disponível, atingiu um valor de 129 por cento, que compara com 123 por cento em 2006. Na maioria dos países europeus tem-se observado também um aumento do grau de endividamento dos particulares, tanto em países como a Grécia ou a Itália, caracterizados tradicionalmente por graus de endividamento relativamente baixos, como em países como o Reino Unido, Países Baixos ou Dinamarca, em que os particulares estão muito endividados. O grau de endividamento dos particulares em Portugal, apesar de inferior ao da média da UE15, manteve-se um dos mais elevados no contexto da área do euro, só inferior ao dos Países Baixos Em 2007, o endividamento das sociedades não financeiras aumentou significativamente, de forma mais acentuada do que nos últimos anos, tendo atingi do um valor de 114 por cento do PIB". Ainda sobre este tema ficamos hoje a saber que "os portugueses pouparam no ano passado apenas 7,9 por cento do rendimento disponível, o valor mais baixo em pelo menos seis anos, segundo o relatório do Banco de Portugal, hoje divulgado. De acordo com o Relatório de Estabilidade Financeira 2007, a taxa de poupança dos portugueses atingiu os 7,9 por cento no ano passado, contra os 8,4 por cento registados no ano de 2006. Este é o valor mais baixo verificado desde, pelo menos, 2001, ano em que a taxa de poupança dos portugueses se situou nos 10,9 por cento do rendimento disponível".

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