quinta-feira, maio 29, 2008

Indicador de clima económico e indicador de confiança dos Consumidores diminuem em Maio (2008)

Segundo o INE, "o indicador de clima económico diminuiu ligeiramente em Maio, depois de ter registado uma ténue recuperação nos dois meses anteriores. No mês de referência, o comportamento observado nos sectores foi heterogéneo, registando-se uma deterioração nos indicadores de confiança da Indústria Transformadora e do Comércio e uma recuperação nos da Construção e Obras Públicas e dos Serviços.Em Maio, o indicador de confiança dos Consumidores diminuiu relativamente ao mês anterior, reflectindo sobretudo expectativas mais pessimistas sobre a evolução económica do país e financeira das famílias". O documento em pdf pode ser lido aqui, ou caso queira, podem consultar aqui separadamenete os qiadros em excel. Sobre este assunto, escreve o jornalista do Publico, Eduardo Melo que "o indicador de clima económico degradou-se em Maio (baixou uma décima para 0,9 pontos), após ter demonstrado alguns sinais de recuperação nos dois meses anteriores, pressionado pela indústria transformadora e comércio.A confiança dos consumidores seguiu o mesmo caminho, reflectindo expectativas mais pessimistas sobre a evolução económica do país e financeira das famílias, escreve o Instituto Nacional de Estatística no seu inquérito mensal de conjuntura às empresas e consumidores.Das duas componentes que mais pressionaram o indicador de clima económico, a indústria transformadora observou acentuadas quedas nos últimos meses, caindo de menos 1,6 pontos em Fevereiro, para menos dois pontos em Março, agravando no mês seguinte as expectativas dos empresários ainda mais (para menos 3,1 pontos) e finalmente em Maio caiu para menos 5,6 pontos.No comércio, o inquérito aos empresários do sector demonstra maiores preocupações para o futuro, já que o índice caiu para menos 6,8 pontos, contra menos seis pontos no mês precedente, o pior valor registado este ano e na comparação com o mesmo mês do ano passado (foi de menos 6,1 pontos).O comportamento favorável da construção e das obras públicas e do comércio evitou maior queda no índice geral. Apesar de se manter a níveis acentuadamente baixos, a confiança dos empresários da construção e obras públicas apresentava tendência de recuperação que começou a desenhar-se logo no primeiro mês do ano (menos 42,3 pontos, contra menos 42,7 pontos em Dezembro de 2007)".

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