domingo, maio 11, 2008

PSD: Jardim só avança se tiver a certeza que ganha o partido

Mantendo o compromisso que mantive, mas mantendo também tudo o que escrevi e tudo o que eu penso quanto ao facto de, na política haver sempre num determinado momento em concreto, o momento específico para se tomarem decisões, limito-me a transcrever um take distribuído pela Lusa através do qual o Presidente do Governo Regional insiste em manter um tabú: "O presidente do Governo Regional, Alberto João Jardim, só avançará para a liderança do PSD nacional se tiver a certeza que ganha as eleições directas internas no partido. Alberto João Jardim fez esta revelação à chegada à Madeira no final de uma visita às comunidades portuguesas no Reino Unido e em Jersey, admitindo ser ainda cedo para garantir qualquer cenário. "A minha inclinação é só avançar se tiver a garantia de ganhar o partido. É mais difícil ganhar este partido tal como ele está, porque parece que as pessoas não sabem o que querem, do que ganhar, depois, o engenheiro Sócrates", adiantou. Alberto João Jardim revelou ainda que se vai reunir segunda-feira com o seu "staff" e verificar quais as possibilidades que tem para avançar para a corrida à liderança do partido. n"É cedo para dizer qualquer coisa", avançou. Reconheceu que "isto" (candidatura) para "ser científico" teria de haver "rigor ideológico", rigor estratégico" e "timing certo", o que, no seu entender, deveria ser, tal como afirmou no último congresso nacional do PSD, "no primeiro trimestre de 2009". "Quem seguiu a imprensa em Portugal reparou que o engenheiro Sócrates foi para o terreno, agora, mas que nem sequer dá ao trabalho de desafiar o PSD, anda preocupado é a combater o PCP e o BE, o significa que ele está descansado perante este espectáculo do PSD", lembrou. Questionado se ainda se lembrava em quem havia votado nas eleições legislativas de 2005, respondeu: "então eu não sei em quem voto?, retorquiu. "Talvez a senhora (Manuela Ferreira Leite), pessoa que eu respeito muito, não se lembre quem o dr Balsemão lhe disse para votar, talvez seja por isso...", disse ao comentar o facto da ex-ministra da Finanças, em entrevista ao Jornal de Notícias se ter recusado esclarecer se votou no PSD nas últimas eleições legislativas em 2005 que opôs José Sócrates e Pedro Santana Lopes".

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