Se Patinha Antão tivesse vergonha na cara, em vez de andar por aí armado em candidato (e participado num debate de televisão no mesmo dia em que o caso veio a lume), em vez de se preocupar com uma indisfarçável vaidade pessoal, condicionada pela amplitude do protagonismo na televisão (porque quanto a votos vai levar um malhão que o vai envergonhar), desistia já. O que hoje foi denunciado pelo jornal Publico, num texto das jornalistas Filomena Fontes e Margarida Gomes, revela bem a falta de seriedade que anda na política. Até um membro do Conselho de Jurisdição considerou vergonhoso o facto. Afinal estamos a falar de quê? Apenas disto: Patinha incluiu na primeira lista de assinaturas que apresentou para formalizar a sua candidatura à liderança do partido o nome de um militante já falecido. Essa irregularidade foi entretanto suprida mas não deixa de constituir uma vergonhosa aldrabice que não se compadece com a imagem de seriedade que o PSD precisa. Eu não sei se ele está ou não envolvido ou se conhecia o procedimento, admito até que não,sem grande dificuldade. Mas perante os factos, a Patinha Antão não lhe resta se não uma saída com dignidade, o imediato abandono da corrida para a liderança do partido. Enquanto isso, Santana e Passos Coelho prosseguem "guerra": na campanha para a liderança do PSD, Passos Coelho diz que a derrota de Santana Lopes nas legislativas representou o momento mais baixo de um ciclo da vida do partido. Santana Lopes deixou recados a Passos Coelho e excluiu uma aliança com o PS (veja aqui o video da RTP)
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