domingo, setembro 28, 2008

John Mc Cain recebe o inesperado apoio do seu carcereiro comunista...

Diz o jornalista Hugo Coelho do DN de Lisboa, que "em tempo de guerra, é certo, não se contam espingardas. Mas será que a regra vale quando está em causa um antigo carcereiro e meirinho? A resposta só John McCain a poderá dar. O candidato republicano à Casa Branca recebeu há poucos dias o apoio de Trang Trong Duyet, o homem que mandava na prisão onde McCain esteve cativo e foi torturado durante cinco anos, na Guerra do Vietname. "Se eu votasse nos EUA, escolheria John McCain," disse Duyet. "Eu quero-o na Casa Branca."O comandante da prisão de Hao Lu em Hanói entre 1968 e 1973 recorda McCain como um jovem típico de uma tradicional família militar. "Ele era conservador e fiel a política do seu país na guerra. Tínhamos conversas de homens e partilhávamos coisas sobre raparigas e ele ensinou--me a falar inglês," disse Duyet ao jornal inglês The Telegraph. Porém, Duyet, que ainda é membro do partido comunista, diz que McCain mentiu nas descrições que fez da tortura. "Isso nunca aconteceu. Mas eu percebo... Ele diz isso para ter o apoio das pessoas favoráveis à guerra." McCain era um piloto da Marinha americana no Vietname quando foi preso. Por 23 vezes, voou sobre os céus de Hanói bombardeando a capital do Vietname comunista. Ao vigésimo quarto voo, foi abatido no ar, despenhou-se em campo inimigo e foi encarcerado e torturado na infame prisão de Hanói Hilton. As marcas da sua passagem ainda estão bem visíveis no cárcere. O que resta da prisão foi transformado num museu onde o seu fato de piloto está exposto. Na margem do lago, perto do local onde o avião que pilotava se despenhou, há um monumento à sua captura. A coragem que o jovem militar mostrou atrás das grades também ficou para a história. Na América, McCain é um herói de guerra, um título acenado várias vezes como trunfo na corrida para a Casa Branca. A campanha republicana invoca a obstinação que o candidato demonstrou sob tortura - nunca dando nenhuma informação que pudesse servir contra o seu país - como prova da sua capacidade para liderar a América. Por outro lado, essa experiência fez dele um opositor à tortura de suspeitos terroristas, prática legalizada no EUA". Entretanto ficamos a saber que o "danado" do McCain já teve uma namorada brasileira que, como também é habitual nestas coisas, "deu com a boca no trombone" (veja aqui o video com a notícia da SIC).