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segunda-feira, setembro 22, 2008
Leilão de casas a preços de saldo...
Outro sintoma da crise. Segundo o Correio da Manhã, "a compra de casas em leilão, a preços mais baixos do que os do mercado, é a preferência de cada vez mais portugueses. O décimo leilão da Euro Estates este ano, que decorreu em Lisboa, foi dos mais concorridos, quer em número de participantes quer nos lances de licitação, razão pela qual a maioria das casas foi arrematada por valores muito superiores aos dos de entrada na praça. Um dos exemplos é o apartamento T2 no concelho da Amadora, com o preço-base de 53 mil euros. No quem-dá-mais, bem conduzido pelo pregoeiro, Pedro Belo, esse imóvel, muito disputado, chegou aos 78 mil euros (valorização de 47 por cento). A arrematação foi feita pelo detentor da raqueta número 147, que ganhou também a licitação de uma vivenda no Estoril. Vivenda essa que foi à praça por 62 mil euros e que chegou aos 86 mil euros, mais 38,7 por cento. O titular da raqueta 147 adquiriu outras habitações, entre as quais um T2 na Lapa, em Lisboa. Por este imóvel, a 114 mil euros, não houve disputa. Outros participantes no décimo leilão da Euro Estates, em 2008, adquiriram mais do que um imóvel. São pessoas que investem no sector imobiliário para obterem rendimentos mais elevados do que os dos depósitos bancários a prazo, certificados de aforro e produtos idênticos. Neste momento, esses investidores nem querem ouvir falar nos mercados bolsistas. Mas a maior parte dos inscritos nos leilões de casas tem por objectivo a compra de uma para uso próprio".
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