É cada vez mais importante que as pessoas sejam informadas do que vai acontecendo, das decisões que são tomadas, sobretudo quando as “coisas” acontecem e assumem a dimensão que as notícias sempre lhes propiciam. Não me parece plausível que se substitua, de uma assentada, duas pessoas, que lideram dois organismos públicos importantes, e não se diga nada sobre o assunto, como se se tratasse de uma normalidade. Mesmo que se digam banalidades, nada pior que o silêncio, porque alimenta a especulação e deixa no ar a dúvida, permitindo a quem é oposição as decisões que entenda. Mas para além disso, acho importante, até pelas notícias surgidas hoje em vários meios de comunicação social, sobre a problemática financeira regional, que se esclareça as pessoas, porque não podemos ficar mergulhados num pantanal de dúvidas, ainda por cima quando estamos a atravessar uma conjuntura financeira e orçamental regional que é, provavelmente, das mais dramáticas de sempre. O que as pessoas precisam de saber é que soluções existem, que possibilidades tem a Madeira de suavizar este inegável impacto negativo que realmente começamos a sentir, consequência da conjugação de diversos factores no domínio da política financeira e orçamental. Julgo que o Orçamento de Estado, que dentro de dias será divulgado, bem como, depois, o Orçamento Regional – sobre o qual hoje no DN local surgiram as primeiras “luzes” – poderão ajudar a perceber o que se passa e que saídas se perspectivam.
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