quinta-feira, novembro 27, 2008

Ainda sobre a bandalhice e os bandalhos

A animalesca anormalidade que por aí anda insiste em confundir o que escrevi, e que voltarei amanhã a repetir. Eu não questiono a legitimidade do deputado do PND, eleito em Maio de 2007, porque ele tem a mesma legitimidade dos demais 46 deputados eleitos, sejam eles do PSD ou da oposição. O que eu digo – tal como a oposição diz que o PSD teve a votação que teve em Maio de 2007 por causa de Albefrto João Jardim – é que o PND teve uma votação essencialmente urbana e que apesar da influencia do “Bexiga” (em Lisboa foi o que se viu quando Manuel Monteiro pensou que a palhaçada pegaria lá como pegou aqui) a verdade é que admito que foi Baltazar Aguiar quem obteve os votos e não qualquer outro dos candidatos incluindo o actual deputado. Isso não tem nada a ver com a legitimidade, mas áss vezes não vale a pena perder tempo com a anormalidade de gente doente. Limito-me, por antecipação, a transcrever um parágrafo:
"Tenho ouvido também, com alguma lógica – parece-me que o PSD perde tempo a alterar o regimento, preocupado com pequenas questões, em vez de alterar o que deveria ser alterado, porque alguns deputados não estão interessados em que isso aconteça, como é o caso, por exemplo, da clarificação do processo de suspensão do mandato e dos motivos para que a mesma seja aprovada – que o actual deputado, por ter sido terceiro ou quarto da lista de candidatos do PND, e portanto não eleito directamente, embora tendo a legitimidade sancionada pela Comissão de Regimento e Mandatos e pelo plenário, não foi eleito directamente, nem porventura ele teria os votos que o partido somou no Funchal e que foram decisivos para a eleição de um deputado. Basta ver que na freguesia de Gaula, de onde o actual deputado do PND é natural e parece-me que reside, num universo de 2.054 eleitores votantes, não foi além de ums míseros 34 votos! Acho que nem vale a pena perder muito mais tempo com uma questão que nem merece discussão porque quando um candidato na sua própria freguesia fica com uma “representatividade” tão óbvia como esta, está tudo dito. Aliás, lembram-se do que se passou nas eleições intercalares para a Câmara de Lisboa, para as quais Manuel Monteiro levou o tal “Bexiga” (que lhe deu um deputado na Madeira), mas que acabou por ter na capital uma passagem em efémera e ridícula?! Tão ridícula como os 1.168 votos obtidos por Monreiro num universo de 192.460 votantes, mesmo assim apenas 36,7% dos inscritos! Porque não duvidem, há uma cultura subjacente à prática partidária que obviamente vai continuar, e que assenta no insulto pessoal, na ofensa, na suspeição, no recurso a blogues anónimos articulados e com origem naquele grupelho, nas insinuações, nas descaradas mentiras, pondo indiscriminadamente a honorabilidade de pessoas em causa (...)". Mas não ainda não ouvi ninguém da maioria falar de comportamentos numa determinada instituição em Gaula, nas realidades genéticas passadas que acabam por moldar a estrutura mental e comportamental de algumas pessoas, nas vinganças pessoais contra o poder, nos loteamentos chumbados pela Câmara do Funchal, nas empresas e/ou bancos incluindo na Zona Franca da Madeira, etc.

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