No mesmo dia em que tivemos que aturar habituais balelas ou se preferirem, as hipocrisias de gente convencida e pedante (que curriculum profissional tem eles, para além de terem, sido sempre funcionários por conta de terceiros?) que aproveitam a ignorância dos seus pares para "brilhar" dizendo o que bem lhe apetece - porque quando se trata de uma competência efectiva e de idoneidade, os outros é que apanham os lugares de responsabilidade política... - para insistirem na especulação, na deturpação e na mentira descarada dos factos (há derrotas pessoais que não lhes servem de lição...) o INE coloca cá fora indicadores que confirmam o "brilhantismo" da gestão económica portuguesa, do governo socialista de Lisboa. Falou de um orçamento "amigo da construção civil" como se José Sócrates quando defende o investimento público, em estradas, no TGV, no aeroporto de Alcochete, em mais pontes e não sei que mais, não está a falar de cimento, mas a referir-se a obras públicas feitas com bosta de vaca misturada com barro. Falou de enriquecimento ilícito, mas fiquei à espera que falasse de "milagres", de cedência de direitos, ou de mais-valias,etc. Ainda não perceberem: são convencidos, julgam que só eles é que sabem, falam muito alto, são arrogantes, julgam-se donos da verdade absoluta, vingam-se pela palavra de contrariedades ou frustrações das quais nem todos têm culpa. Mas esquecem que ninguém lhes dá credibilidade. Perderam o mandato mas esqueceram-se porquê. Concorream a eleieões e perderam de uma forma contundente. Veremos que surpresas reservam 2009 a tão valiosos exemplares da inteligência humana.
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