quarta-feira, dezembro 17, 2008

Crise: FMI quer mais

Pelos vistos as medidas não chegam para combater a crise e o FMI quer mais: "O Fundo Monetário Internacional (FMI) considerou hoje que os esforços feitos até agora pelos grandes países industrializados para relançar as respectivas economias são insuficientes para impedir que o mundo mergulhe na recessão. "A minha mensagem principal é que novas - e vigorosas - medidas vão ser necessárias para impedir uma contracção séria da economia mundial", sublinhou John Lipsky, director-adjunto do FMI, num discurso perante o Council for Foreign Relations em Nova Iorque.As medidas indispensáveis devem ter como objectivo estabilizar os sistemas financeiros dos países desenvolvidos e apoiar a despesa final com medidas de natureza monetária e orçamental, defendeu. O número dois do FMI lembrou que a instituição preconiza planos de relançamento ambiciosos, mobilizando montantes pelo menos iguais a dois por cento do produto interno bruto (PIB) de cada país participante. "Mas recomendaríamos que certos países importantes consagrem nitidamente mais do que dois por cento do respectivo PIB em despesas orçamentais, porque outros não se encontram minimamente em condição de contribuir", acrescentou Lipsky, sem especificar quais países seriam capazes de consentir tal esforço".

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