sábado, dezembro 06, 2008

João Borges

Não tive uma relação pessoal ou de amizade com João Borges como aqueles que, hipócrita e habitualmente, depois de uma pessoa falecer, garantem a pés juntos que o (a) conheciam muito bem, quando nunca com ele (ela) alguma vez falaram. João Borges, para além da amizade que tinha com elementos da minha família, foi uma pessoa que nas poucas vezes que com ele falei, transmitiu-me a imagem de uma pessoa séria, um profissional competente, eficaz e de alto gabarito, conhecedor do turismo madeirense de dentro para fora, de cima para baixo, que sabia como estar, onde estar e quando estar, e que ganhou o título de "embaixador da Madeira" exactamente pela forma como mantinha um apurado sentido de humor, uma elegância no trato com as pessoas com quem lidava diariamente e uma educação que a todos deslumbrava. Contador de histórias, João Borges foi sobretudo um homem que trabalhou pela Madeira e na Madeira. No momento da sua partida, não posso deixar de enviar um abraço ao meu amigo e seu filho, Pitty Borges, um homem ligado ao desporto, já desde os tempos do Liceu, no futebol onde exibiu dotes de grande qualidade, mas essencialmente no ténis modalidade à qual se encontra ligado.

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