quarta-feira, dezembro 03, 2008

Para quando a verdade toda, só a verdade?

Quando li hoje no DN local que "(...)a circunstância de nas últimas semanas a Região ter tomado como sua propriedade, em definitivo, esta infra-estrutura, concluído que foi o prazo de 5 anos regulado no concurso internacional de concepção, construção e exploração que a União Europeia impôs à Região, a OTRS tentou negociar com o Governo Regional um plano de pagamentos, de regularização, dos montantes em dívida.O DIÁRIO sabe que Manuel António Correia recebeu um alto quadro da Somague, que veio à Região reclamar os milhões de euros por pagar relativos à construção da estação, mas a verdade é que a engenheira regressou a casa sem uma única garantia quanto à(s) data(s) em que a Região poderá pagar o calote.Terá sido esta reunião a gota de água da (im)paciência dos responsáveis pelo grupo de empresas, que a contas com incumprimentos de milhões de euros junto da banca e sem negócio para explorar - logo sem novas receitas - vão endurecer a sua posição, pois em causa estão mais de 40 milhões de euros.De acordo com o que foi possível apurar, se a Valor Ambiente não apresentar uma proposta concreta, com datas de pagamentos que permitam liquidar os 27 milhões de euros ao longo de 2009, a OTRS vai avançar para tribunal e indicar a Estação de Tratamento de Resíduos da Meia Serra como um bem a penhorar, assegurando desse modo a cobrança dos créditos em mora (...)", interrogo-me: porque não se sabe a verdade toda, repito, a VERDADE TODA, deste processo, para que não andemos mergulhados num clima de suspeição, de dúvida e de intriga? Quais as empresas locais, e suas ligações na região, associadas a este processo? Havia ou não algum investimento de monta previsto para a Meia Serra e que ficou sem efeito?

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