sábado, dezembro 13, 2008

PSD-Madeira demarca-se do partido nacional

O comunicado final da reunião de hoje do Conselho Regional do PSD da Madeira inclui uma conclusão que representa uma demarcação e crítica clara dos social-democratas madeirenses face a alguns aspect os políticos e comportamentais ligados à estrutura nacional do partido, quer a que se encontra hoje no poder, quer aos diferentes grupos que se movimentam de forma desestabilizadora na periferia do PSD:
"Este quadro, trágico para os Portugueses e sobretudo para os que parecem conformados e vencidos, obriga a uma nova atitude do PSD nacional. Obriga os sociais-democratas a pedir ao eleitorado, um mandato para recuperar os Direitos e a Qualidade de Vida dos Portugueses, mesmo contra a comunicação social e a propaganda através de sondagens, cuja denúncia e combate são inadiáveis. Mas, pedir este mandato, significa fundamentar uma Alternativa e uma Esperança, que o PSD, se internamente quiser, pode representar para os Portugueses. O Partido Social Democrata, no Continente, não pode estar com os seus Quadros internos, desfasados do seu eleitorado e do Povo em geral. Estes Quadros não podem continuar a olhar para o umbigo e arregimentados aos seus grupos vindos das últimas eleições internas, ainda organizados em termos de egoísmos e de vaidades pessoais que dispersam energias em lutas fratricidas. Isto também sucede, porque estes Quadros se deixam manipular por aquele exterior do PSD que quer que Sócrates continue no poder, bem como consentem pedantismos e exibicionismos por parte de gente que tem de ser definitivamente depositada no lote dos dispensáveis. Consentem igualmente uma proposta de deriva liberal, contrária à Social-Democracia, vinda de conhecidas personagens do “bloco central de interesses” e que, através do respectivo factótum, provoca um divisionismo em favor do sistema instalado, dos interesses vigentes, logo do poder socialista. O PSD da Madeira desafia os seus Companheiros no Continente e nos Açores, para acabar com tudo isto e para enfrentar e ganhar aos socialistas, não deixando a alternativa de poder ou de protesto para as organizações comunistas, PCP e “bloco”. Decisão dos Militantes que conta sempre com o apoio dos sociais-democratas madeirenses, estes hoje absolutamente mobilizados, na Região Autónoma, para as eleições europeias, nacionais e autárquicas de 2009, pois sempre que o PSD/Madeira vence, é o Povo Madeirense que vence e avança".

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