sexta-feira, janeiro 30, 2009

Onde pára o plano anti-crise dos socialistas? (II)

Segundo escreve o jornalista Eduardo Melo do Publico, "o número de empresas que entraram em insolvência e em falência disparou no ano passado, subindo 67 por cento, para 3344 casos, face a 2007, ano em que se observaram 2001 processos, revela hoje um estudo da Informa Dun & Bradstreet.Os distritos do Porto, Lisboa e Braga concentraram quase dois terços (62 por cento) das situações identificadas pela D&B portuguesa e mais de metade (51 por cento) das insolvências e falências ocorreram em empresas com menos de cinco trabalhadores. Nas empresas com mais de 50 trabalhadores o fenómeno de falência ou insolvência foi mais diminuto, afectando cinco por cento do universo de sociedades dessa dimensão. Os dados recolhidos pela D&B apontam ainda que quase metade (46 por cento) das situações de insolvência e de falência sucederam-se em firmas com menos de dez anos. As fábricas, os grossistas e a construção foram os sectores mais afectados pela crise e onde os empresários ou gestores não tiveram outra opção senão fechar as portas.Do total de empresas que entraram no radar da Informa D&B, 27 por cento são fábricas, 19 por cento grossistas e 18 por cento unidades do sector da construção. Por áreas de actividade, o gás, a electricidade e água, a exploração mineira e as telecomunicações constituíram os negócios mais lesados pela recessão interna e internacional que se implantou com uma rapidez como nunca se tinha visto nas últimas décadas". Um tema também noticiado no Jornal de Negócios.

Sem comentários: