quinta-feira, março 26, 2009

Disto ninguém fala: 7.000 mil empresas faliram no primeiro semestre de 2008

Pois é, nestas coisas não se fala, porque o centro do mundo ou é o umbigo de alguns doentes esquizofrénicos que por aí andam ou as aldrabices com que eles tentam arrastar a comunicação social para um comportamento viciado, porque manipulado. Ficamos ontem a saber que "no primeiro semestre de 2008 faliram 7.093 empresas, um crescimento de 51 por cento em relação aos primeiros seis meses do ano anterior e de 9 por cento em relação à segunda metade de 2007. De acordo com dados solicitados pela Lusa ao Instituto Nacional de Estatística (INE), dissolveram-se 6.898 sociedades por quotas na primeira metade de 2008, um acréscimo de 51 por cento face ao período homólogo. Em relação aos seis meses anteriores, registou-se uma subida de 9 por cento. Estes números são anteriores ao início da degradação da situação económica, que ocorreu na sequência da falência do banco de investimento Lehman Brothers e que já originou o encerramento de algumas empresas. O maior aumento das falências verificou-se, porém, nas sociedades anónimas, que registou uma subida de 86 por cento, para 171, quando comparado com o período homólogo. Face aos seis meses imediatamente anteriores, faliram mais 12 por cento sociedades anónimas. As restantes 24 falências ocorridas na primeira metade de 2008 aconteceram em empresas com outro tipo de forma jurídica, que não sociedades por quotas e anónimas. Os dados enviados pelo INE mostram ainda que, ao longo do primeiro semestre, foi em Janeiro que ocorreu o maior número de falências (1.487). Estes dados, que são fornecidos pelo Ministério da Justiça ao INE - que não é por isso responsável pela sua produção -, são ainda provisórios, alerta o instituto estatístico".
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