terça-feira, março 31, 2009

PS às "turras" com a CMF por causa de prédio no Amparo?

O PS do Funchal está a pressionar a Câmara do Funchal por causa do empreendimento “Quinta do Amparo” em fase de conclusão e com diversas fracções já vendidas. Localizado frente a um stand de carros da Renault no Caminho do Engenho Velho e é considerada uma construção de qualidade e com bons acabamentos. No entanto, parece que existem problemas, aliás constatáveis pela leitura de um extracto da acta da edilidade funchalense, (nº 6/09) e relativa à reunião de 12 de Fevereiro passado: "(...) - Francisco Castro, Promoções Imobiliárias, Lda. (procº 1063/09) – peças desenhadas (substituição) referentes ao projecto de alterações do edifício de habitação colectiva e comércio, situado no Caminho do Engenho Velho, freguesia de São Martinho: -Deferido, devendo impreterivelmente cumprir o índice de construção -1,70". O PS votou contra, tendo a vereadora Isabel Sena Lino justificado essa posição “fundamentalmente pela desonestidade do promotor da obra e pela forma como todo este processo tem decorrido. Sublinhou que desde o seu início, o projecto ultrapassava o índice de construção permitido, o que ainda continua a acontecer, mesmo depois da aprovação do Plano de Urbanização do Amparo”. O PCP, através do vereador Artur Andrade disse que apesar de votar favoravelmente deixava expresso o apoio à posição de Isabel Sena Lino. Desconhecemos qual será a evolução desta situação que começa a deixar desesperados os proprietários de fracções. Ao que me consta tudo poderá ter a ver com um piso adicionado ao edifício. Sempre gostava de saber se outros empreendimentos geraram tais protestos ou se a "coisa" funciona em função da cara do "freguês". O que me faz lembrar outras "guerras" e outros "amuos" tudo devido ao facto de não terem sido autorizados empreendimentos com uma volumetria significativa (consultem as actas camarárias, estão online...) e que renderiam milhões aos seus promotores. Perante a recusa, toca a fomentar e financiar a oposição ao "poder regional". Se os licenciamentos tivessem sido aprovados, lá estavam eles calados que nem ratos metidos nas tocas, a encher a pança...

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