domingo, março 29, 2009

PS-Madera: não, não deve ser com ele...

Já estou a ver que João Carlos Gouveia - como é habitual, e depois da "exemplar" forma como geriu o processo de mudanças que operou no partido - vai dizer que Maximiano Martins critica toda a gente, até Nosso Senhor Jesus Cristo, que coitado não tem nada a ver com o assunto, menos a ele, à sua liderança, ao partido que JCG (des) construíu. Claro que todos sabemos que neste caso - naqueles que no fundo eram e continuam a ser a verdadeira oposição a JCG e que se mantém nos seus lugares porque o líder socialista não tem nem possibilidades nem a coragem de contra eles actuar - o líder socialista se remeterá ao silêncio, sonhando com a candidatura à Câmara de S.Vicente porque encontrou pretexto - que ele precisava - para não liderar a lista do PS às legislativas nacionais. Claro que o povo olha para este texto do deputado Maximiano Martins no DN da Madeira e chega à conclusão, não há outra: os culpados são o Vítor Freitas e o Jaime Leandro!!!!
"(...) Não aceito que seja a Quinta Vigia a dar ‘alvará’ aos autonomistas… Não entendo esta capacidade de o ‘poder laranja’ provocar um ‘efeito arrastão’ sobre as oposições levando tudo e todos (quase todos). Também não entendo a capacidade deste poder para contagiar as oposições com a sua argumentação. Até no PS-M assisto a esta vulnerabilidade ao discurso do adversário no poder – fico atónito ao ouvir no debate interno do PS-M os mesmos argumentos de crítica às nossas próprias posições ou às do governo nacional! Interiorizar e reproduzir as críticas do adversário é algo de incompreensível… Tudo isto não ajuda à credibilidade das oposições. A credibilidade é um valor essencial. E a credibilidade do PS-M é absolutamente decisiva para que a possibilidade da alternância se coloque ao eleitorado. O grande teste da credibilidade do partido para enfrentar o desafio da alternância pode colocar-se em termos simples: consiste em nos perguntarmos se a população madeirense vê no líder socialista madeirense (o actual, os anteriores ou os futuros) o candidato natural à substituição da actual liderança laranja – velha de 30 anos. Se sim estamos no caminho certo. Se não há algo de errado e de limitador na nossa ‘guerra’. Uma resposta negativa significa não só que o PS-M não está na luta para o exercício do poder de governo na Madeira como corre riscos de concretizar aquilo que eu escrevi no DN (17 de Julho de 2008): “qualquer partido pode cair no abismo e tornar-se irrelevante”.Pelo contrário, a partir de uma resposta positiva é possível criar a alternativa que falta a uma democracia plena".

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