domingo, maio 31, 2009

Se fosse na Madeira...

Se fosse na Madeira, já tinha dado origem a 10 conferências de imprensa, 50 comunicados dos socialistas e demais oposição, dois ou três pedidos de constituição de comissões de inquérito, cem requerimentos para chamar Alberto João Jardim à Assembleia para falar deste despesismo descarado, etc. A que não faltariam os esquizofrénicos do costume - os tais que gritam, gritam mas enchem a pança que se fartam e, não satisfeitos, ainda têm o descaramento para quererem pressionar e obrigar correlegionários partidários a pressionar entidades externas, para que viabilizem mais negociatas, ainda por cima obrigando instituições que nada têm a ver com as negociatas de cada qual, a telefonarem para Lisboa e outros casos do género - a nos rebentarem os tímpanos. Sem esquecer as dezenas de SMS ou telefonemas a encomendar notícias destacadas...Aliás, parece que também é para "isto" que também servem os milhões roubados e que são desviados para os Açores ao abrigo da lei de Finanças Regionais. Segundo o Publico, "o governo socialista de Carlos César e o parlamento dos Açores fretaram um avião da SATA Internacional para levar 200 convidados até Toronto, Canadá, onde se celebra o Dia da Região Autónoma. O programa das celebrações já foi considerado “inoportuno e despesista" pelo PSD-Açores. O “Expresso” – que avança a notícia - indica que as despesas deverão ser repartidas por igual pelos orçamentos da Assembleia Legislativa Regional e da Presidência do Governo Regional, apesar de o gabinete de Carlos César não ter confirmado esta informação. Apesar das críticas, três deputados sociais-democratas estarão representados. O deputado Paulo Estêvão, do PPM (Partido Popular Monárquico), eleito pela ilha do Corvo, declinou o convite, escreve ainda o semanário. Todos os 57 deputados regionais foram convidados. O “Expresso” avança ainda que a operação de “diplomacia regional” se vai prolongar por dez dias, estimando que possa custar “centenas de milhares de euros”. “Os hotéis utilizados em Toronto variam entre o Four Seasons, para César e comitiva, e o Intercontinental Toronto Yorkville para os deputados e outros convidados. A somar ao aluguer de salas para recepções, à logística e aos custos com a cobertura pelos meios de comunicação social, a televisiva nomeadamente, temos as passagens aéreas normais, mais o avião fretado à SATA”, escreve o semanário, acrescentando que uma viagem comercial Ponta Delgada-Toronto custa 600 euros. “Para o fretamento, a SATA fez um desconto de 50 por cento – 318 euros –, segundo esclareceu o grupo parlamentar socialista”, indica ainda o semanário. À partida de Ponta Delgada, Carlos César declarou que a visita aos EUA (onde esteve antes) e ao Canadá representa "uma jornada de açorianidade, de muita sensibilidade e proximidade com os nossos irmãos açorianos".
O texto publicado no Expresso, da autoria do jornalista Estevão Gago da Câmara, pode ser lido aqui: “Não será fácil apurar quanto vai de facto custar esta operação da "diplomacia" regional da iniciativa de Carlos César. Em dez dias, entre a Nova Inglaterra e duas províncias do Canadá, as despesas atingem certamente algumas centenas de milhares de euros. Os hotéis utilizados em Toronto variam entre o Four Seasons, para César e comitiva e o Intercontinental Toronto Yorkville para os deputados e outros convidados. A somar ao aluguer de salas para recepções, à logística e aos custos com a cobertura pelos meios de comunicação social, a televisiva nomeadamente, temos as passagens aéreas normais, mais o avião fretado à SATA.Uma viagem comercial Ponta Delgada-Toronto custa €600. Para o fretamento a SATA fez um desconto de 50%, €318, segundo esclareceu o grupo parlamentar socialista. A companhia aérea açoriana é uma S.A., sociedade anónima, de capitais exclusivamente públicos”.

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