segunda-feira, julho 27, 2009

38 mil diplomados estão sem trabalho...

Ontem chamei a atenção para esta reportagem do Correio da Manhã. Hoje repito a chamada de atenção, já que o texto do jornalista André Pedreira está disponível na totgalidade (aqui): "Portugal tinha, em Junho, 38 571 desempregados com habilitação superior inscritos nos centros de emprego, mais 4424 do que no mesmo mês de 2008 (34 147), segundo os dados do Instituto do Emprego e Formação Profissional. Em comparação com os valores de Dezembro do ano passado, do relatório ‘Emprego dos Diplomados’ do Ministério da Ciência e do Ensino Superior, representa um aumento de 1395 diplomados no desemprego. A maioria dos desempregados com habilitação superior pertence às áreas das Ciências Empresariais, das Ciências Sociais e do Comportamento e da Formação de Professores e Ciências da Educação. No conjunto, as três áreas representam 41,4 por cento dos indivíduos registados em centros de emprego com bacharelato, licenciatura, mestrado ou doutoramento. Dos mais de 37 mil desempregados licenciados no final de 2008, 69 por centro são mulheres, 40 por cento moram no Norte e 72 por cento têm menos de 35 anos. 'Há que diferenciar os grupos de desempregados registados nos centros de emprego. Os diplomados até estão numa situação mais favorável do que os restantes, com uma média de oito meses de espera até encontrarem uma posição no mercado de trabalho', explica ao CM Francisco Madelino, presidente do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP). No que respeita às Ciências Empresariais, os cursos com mais registos nos centros de emprego são Gestão, Contabilidade e Marketing. Já nas Ciências Sociais e do Comportamento, os diplomados em Economia, Psicologia e Sociologia são os mais afectados. Na Formação de Professores/Formadores e Ciências da Educação, os piores cursos são os de Educadores de Infância e Ensino Básico – 1º Ciclo. No sentido contrário, explica Francisco Madelino, as áreas de formação com maior empregabilidade são 'as engenharias tradicionais'. 'Além da Medicina, por razões óbvias, as engenharias, como Construção Civil, Electrotécnica e Informática também são de grande empregabilidade', indica, acrescentando que 'quem tem formação em Línguas, Informática ou Físicas rapidamente obtém uma saída profissional".

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