domingo, julho 26, 2009

Dias Loureiro ganhou 8 milhões sem ter acções

É mais um episódio absurdo numa história mal contada desde início. Segundo o Jornal I, num texto das jornalistas Inês Cardoso e Ana Suspiro "quando, em Dezembro de 2000, a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e José Roquette fecharam o acordo para a compra da Pleiade, Dias Loureiro não tinha qualquer participação na empresa. Os 8,25 milhões de euros que recebeu pelo negócio (15% do valor total) poderiam ser uma remuneração da opção de compra que lhe foi oferecida por José Roquette ao entrar na Pleiade, em 1995. As dúvidas sobre o montante e contradições nas declarações de Dias Loureiro, em particular na comissão de inquérito, estão a ser analisadas pelo Ministério Público. Tendo em conta a teia de negócios em volta da ligação da Pleiade à SLN, particularmente a venda da Redal (empresa de água e electricidade de Marrocos) e a sua ligação ao negócio da Biometrics, em Porto Rico, os investigadores desconfiam dos montantes recebidos por Dias Loureiro. Em causa poderão estar crimes de burla ou corrupção, mas o enquadramento jurídico de eventuais ilícitos não é claro.O contrato de compra e venda de acções da Pleiade, a que o i teve acesso, é claro: à data da venda à SLN, acordada a 28 de Dezembro de 2000, José Roquette era "o único dono e legítimo titular de quatro milhões de acções", que foram vendidas por cerca de 55 milhões de euros".
***

Sem comentários: