domingo, julho 12, 2009

Ex-namorados proibidos de novo de mexer no Euromilhões...

Lembram-se daquela história idiota protagonizada por dois idiotas? Pois bem, segundo o DN de Lisboa de hoje, num texto da jornalista Susana Pinheiro, "ganharam juntos 15 milhões de prémio e acabaram por se separar por desentendimento sobre o dinheiro. Tribunal marcou para Novembro início de julgamento sobre a questão.O Tribunal da Relação acaba de proibir que os ex-namorados que estão em guerra devido a um prémio do Euromilhões mexam no dinheiro, que está congelado nos bancos. O pedido foi feito por Cristina Simões, de 22 anos, que não aceita dividir os 15 milhões com o ex-noivo, Luís Ribeiro. Mas esta semana o juiz de Guimarães recusou o recurso da jovem.Entretanto, apurou o DN, o tribunal já marcou para 20 de Novembro o início do julgamento, em Barcelos, para decidir o que fazer com o dinheiro. Em causa está a disputa dos 15 milhões do prémio do Euromilhões que Cristina e Luís ganharam em 2007. A sessão está marcada para as 09.30 daquele dia, e resulta da acção cível que Luís Ribeiro, de 25 anos, moveu contra a ex-namorada e os pais dela, Augusto Simões e Maria de Lurdes, por o terem impedido de ficar com parte do dinheiro.Os três irão sentar-se no banco dos réus. O DN soube que o jovem estudante do 2.º ano da licenciatura de Ciências Económicas e Empresariais, na Universidade Lusíada, em Vila Nova de Famalicão, apresenta no processo entregue em Tribunal três soluções possíveis.Em primeiro lugar, Luís quer a totalidade dos 15 milhões de euros, porque entende que foi ele quem, a 19 Janeiro de 2007, registou o boletim no Café Brandão, em Alvelos, que se localiza entre a sua freguesia de Courel, e a da ex-namorada, Remelhe. Num segundo pedido alternativo, o jovem alega que tem direito a pelo menos dois terços do valor, ou seja, dez milhões, e Cristina a apenas cinco milhões de euros.Segundo fonte próxima do processo, já estará demonstrado em tribunal que Luís investiu quatro euros e Cristina apenas dois euros no boletim vencedor. Ele reconhece que quando, a 20 de Janeiro, se encontraram pela hora do jantar na casa dela, em Remelhe, a ex-namorada lhe deu os dois euros correspondentes à parte dela na sociedade. Foi nessa altura que Luís entregou à namorada o talão premiado para ela guardar para depois irem levantar o o prémio à Santa Casa da Misericórdia, em Lisboa.O DN apurou que o caso configura uma sociedade cível, na qual os lucros devem ser repartidos em proporção com aquilo que cada um investiu. Mesmo assim, Cristina alega que tem direito à totalidade do dinheiro, porque terá enviado a Luís uma mensagem com a chave vencedora. Mas Luís argumenta que a mensagem de telemóvel apenas dizia para ele não se esquecer de jogar. Mais, ele garante que preencheu os números de forma aleatória. Cristina terá pedido os registos à operadora de telemóvel.Foi precisamente por se estar perante esta sociedade cível que, em 2008, o juiz das Varas Cíveis de Lisboa, mandou "congelar" as contas bancárias.A decisão aconteceu na sequência da providência cautelar que Luís interpôs, em Março de 2008, porque não podia movimentar o dinheiro que foi depositado numa conta mista da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, em Lisboa.Ficaram como titulares ele, a Cristina e os pais dela, Augusto Simões e Maria de Lurdes. Sem as assinaturas de um dos pais da ex-namorada, ele não podia movimentar o dinheiro.Antes disso, Luís ainda chegou a receber algum dinheiro resultante dos juros.O DN soube que os pais de Cristina já terão reconhecido que só são titulares das contas porque a filha e o então namorado eram novos e inexperientes neste tipo de procedimentos. Na altura, Luís aceitou pelo mesmo motivo.Mesmo assim, o jovem está disposto a dividir todo o dinheiro em partes iguais. Esta foi a terceira alternativa que Luís Ribeiro apresentou neste processo que moveu no tribunal. Desde a data do primeiro depósito dos 15 milhões de euros, os juros continuaram a vencer e já ascendem às centenas de milhares de euros.Esta semana, o Tribunal da Relação de Guimarães veio dar razão às Varas Cíveis de Lisboa para se manterem todas as contas congeladas. Refira-se que, depois de receber a notificação da congelação das contas, em 2008, Cristina recorreu da decisão e terminou o namoro com Luís. Cristina deverá tentar provar que, em conversas com o banco, teria ficado esclarecido que o dinheiro seria dela".

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