"Passo a citar uma tradução de BRECHT: «O pior analfabeto, é o analfabeto político. Este não ouve, nem fala, nem participa nos acontecimentos políticos. Não sabe que o custo de vida, o preço do pão, do peixe, da farinha, das casas, dos sapatos e dos remédios, dependem das decisões políticas.O analfabeto político é tão burro, que se orgulha e estufa o peito, dizendo que «odeia a política». Este imbecil não sabe que, da sua ignorância politica, nasce a prostituta, a criança abandonada, o assaltante e o pior de todos os bandidos que é o politico vigarista, corrupto e lacaio das empresas nacionais e multinacionais». Acabei de citar BRECHT.
E por muito duros que sejam estes termos, confesso que concordo com ele.
Como me atrevo a dizer que tudo isto encaixa muito bem naqueles que se ufanam, aí pelos quatro cantos, de não quererem saber de politica e de não participarem nos momentos eleitorais que vão decidir da própria vida deles.
E talvez, ainda por cima, sejam dos que mais se queixam...
O espantoso, é que no respectivo orgulho estúpido e analfabeto, são os que se demitem dos seus Direitos, deixando que outros resolvam em seu nome. Vamos ter duas eleições muito decisivas para a necessidade evidente e gritante de Portugal, como nunca, precisar de mudar.
Pior do que votar mal, é não ir votar.
Pior do que as queixas, por muito certas que estas sejam, é não fazer o necessário para tentar mudar as coisas.
Não se pode dizer que se acredita na Democracia e, por outro lado, ignorar que a força do voto individual, livre e secreto, é a base fundamental que sustenta um regime democrático. O futuro de Portugal passa por todos votarem nas próximas duas eleições. Passa pela resposta adequada àqueles que quiseram estas duas eleições, em dias diferentes, contando que os Portugueses não tenham pachorra de comparecer duas vezes tão próximas.Não se esqueça de que ainda estamos mergulhados na situação calamitosa em que o sistema político-constitucional nos pôs, também porque alguns vêm faltando ao seu Dever de votar". (Crónica de Alberto João Jardim na TVI24, hoje)
E por muito duros que sejam estes termos, confesso que concordo com ele.
Como me atrevo a dizer que tudo isto encaixa muito bem naqueles que se ufanam, aí pelos quatro cantos, de não quererem saber de politica e de não participarem nos momentos eleitorais que vão decidir da própria vida deles.
E talvez, ainda por cima, sejam dos que mais se queixam...
O espantoso, é que no respectivo orgulho estúpido e analfabeto, são os que se demitem dos seus Direitos, deixando que outros resolvam em seu nome. Vamos ter duas eleições muito decisivas para a necessidade evidente e gritante de Portugal, como nunca, precisar de mudar.
Pior do que votar mal, é não ir votar.
Pior do que as queixas, por muito certas que estas sejam, é não fazer o necessário para tentar mudar as coisas.
Não se pode dizer que se acredita na Democracia e, por outro lado, ignorar que a força do voto individual, livre e secreto, é a base fundamental que sustenta um regime democrático. O futuro de Portugal passa por todos votarem nas próximas duas eleições. Passa pela resposta adequada àqueles que quiseram estas duas eleições, em dias diferentes, contando que os Portugueses não tenham pachorra de comparecer duas vezes tão próximas.Não se esqueça de que ainda estamos mergulhados na situação calamitosa em que o sistema político-constitucional nos pôs, também porque alguns vêm faltando ao seu Dever de votar". (Crónica de Alberto João Jardim na TVI24, hoje)
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