Li hoje no Diário Económico que "há apenas dez anos o maior problema dos media russos não era a falta de liberdade, mas sim o excesso de pluralismo e a ausência de padrões. A democracia russa, ainda que mergulhada no caos, assumia-se então como a maior conquista da era Yeltsin. Nesses anos, nem o moscovita mais liberal nem o menos chauvinista pensariam trocar as oportunidades e o cosmopolitismo da capital por uma vida "sem sal" numa pequena cidade da ex-União Soviética. Há uns dias, além de ter ficado surpreendida por seguir no mesmo voo que Evgeni Kiselev - o pivot de televisão e o rosto da revolução de Yeltsin -, fiquei ainda mais perplexa quando soube qual era o objectivo da sua viagem. O jornalista mais influente da televisão russa rumava a Kiev, a capital da Ucrânia, para aí trabalhar como pivot na televisão nacional".
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