quarta-feira, julho 01, 2009

"Madeira Livre": Jaime Ramos e a "Palhaçada"

"Palhaçada" é o título do editorial da última edição do "Madeira Livre", mensário do PSD madeirense dirigido por Jaime Ramos. O editorial da autoria do secretário-geral do partido maioritário contém diversas críticas:
“A PALHAÇADA”
Como já se previa, em 7 de Junho o Povo Madeirense e Portosantense disse “Basta” de atrocidades, de mentiras, de ataques pessoais, de inverdades e de injustiças que Sócrates e os socialistas vinham fazendo à Madeira e ao Porto Santo.
Desta vez, até os Portugueses do Continente se aperceberam do mal que este Governo tem feito ao todo Nacional. Nunca desde a revolução de 25 de Abril houve um Governo em Portugal Continental tão incompetente, tão “trapalhão” e que colocasse Portugal na cauda dos Países que hoje compõem a Europa Comunitária.
É que além de incompetente, a maioria dos seus Ministros e Secretários de Estado são arrogantes, convencidos e mesmo agressivos em algumas situações. Nem controlando a Comunicação Social do Estado e privada, em alguns casos com subsídios e “benesses”, o Governo Socialista consegue convencer o Povo das suas políticas desastrosas. Até o próprio Tribunal de Contas reconheceu que biliões de euros foram gastos pelo Governo sem controlo orçamental, quando os socialistas fartaram-se de falar em transparência e legalidade durante estes quatro anos quando agora se prova presentemente o oposto.
Subsídios a um camarada da “Fórmula Um”, de milhões de euros ilegais para que em plena Campanha Eleitoral em 2005 aparecesse como um votante socialista.
Derrapagens em obras Públicas de milhões de euros como o caso do Túnel do Terreiro do Paço e do Rossio! Quem lê e analisa atentamente os números, as ilegalidades, as irregularidades de todo o processo governativo deste Governo socialista de Sócrates, parece estar a viver um sonho ou estar a viver num País Africano onde impera os regimes ditatoriais! Portugal está a viver um momento crítico e descontrolado sob o ponto de vista governativo tanto no campo social como no económico e financeiro! Não se compreende como Cavaco Silva deixou este Governo chegar às eleições e não o demitiu no prazo legal pela incapacidade e prejuízo que causou e causa ao Povo Português.
A esperança dos Portugueses, dos Madeirenses e dos Portosantenses, uma vez que Cavaco Silva não teve a coragem de a seu tempo demitir este Governo, é que nas próximas eleições legislativas seja derrotado pelo voto de todos os Portugueses do Continente e das Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores.
A Esperança do Povo é que também em Setembro/Outubro após as eleições haja um Governo que dê um novo rumo a este País, no sentido de melhorar as condições sociais e económicas da sociedade que sofre no seu dia-a-dia o aumento dos impostos, o desemprego, a falta de condições de Saúde.
Condições mínimas indispensáveis e necessárias para o Povo viver em igualdade de circunstâncias aos restantes cidadãos da Europa Comunitária. Esperamos que os dois actos eleitorais sejam mais participados e para tal colocamos essa responsabilidade em Cavaco Silva, pois dentro da sua linha de pensamento e orientação é fundamental diminuir a abstenção e diminuir os custos com as campanhas eleitorais.
Só com eleição no mesmo dia para a Assembleia da República e para as Autarquias tudo isso é possível. Diminuir a abstenção e poupar nos custos das campanhas eleitorais.
Essa decisão está em Cavaco Silva, pois compete ao Presidente da República a marcação da data das eleições para a Assembleia da República, após indicação das autárquicas, da responsabilidade do Governo.
Se não forem simultâneas, coloca-se desde já toda a responsabilidade de uma grande abstenção para a Assembleia da República ou mesmo para as Autárquicas na pessoa de Cavaco Silva.
Não faz sentido algum haver eleições a 20 ou 27 de Setembro para a República e a 11 de Outubro para as Autarquias. Não faz sentido haver campanha eleitoral praticamente ao dia seguinte a um acto eleitoral!
O Povo Português, o Povo Madeirense e Açoriano quer um Governo da República competente, sério e capaz, mas para isso têm que ser dadas condições para que haja uma participação elevada no acto eleitoral.
E isso só é possível com um único acto eleitoral e não dois num espaço de 15 dias! Juízo e respeito pelo Povo!
O Povo está farto de hostilidades e guerras de bastidores! O povo pretende soluções que permitam viver em Paz, em tranquilidade com emprego e com saúde.
A Madeira é um Bom exemplo, vivemos em Paz, em tranquilidade e com um crescimento económico e social invejável, pese embora as dificuldades impostas pela Lei das Finanças Regionais feita pelos socialistas nos tenha feito a vida negra e nos esteja a prejudicar na estabilidade do emprego. A nossa esperança é nas eleições de Setembro/Outubro poder ter em 2010, o ano da esperança da recuperação da liberdade, da vida, da saúde e da Autonomia. A ver vamos quem tem coragem e frontalidade de se preocupar com o Povo e deixar os interesses de organizações pouco transparentes e ilegais que têm nos últimos anos governado o País. Lembra-se que dos fracos não reza a História!"

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