quinta-feira, julho 16, 2009

PT Pro não quer minissaias e tecidos transparentes...

Li no DN de Lisboa de hoje, num texto da jornalista Ilídia Pinto, que "uma nota interna desaconselha uso de determinadas peças e defende saias e vestidos pelo joelho. Ganga só à sexta-feira. Se usa calções ou minissaias, tecidos transparentes ou calças "de cintura muito descaída" é provável que a PT Pro não seja o local ideal para procurar emprego. É que estes são alguns dos itens desaconselhados "para o cumprimento de uma imagem profissional" numa nota interna, a que o DN teve acesso, intitulada "informação orientadora de vestuário profissional". Calças de ganga "manchadas e rasgadas", jardineiras, chinelos e ténis são igualmente desaconselhados, num documento que recorda que, "uma imagem cuidada é fundamental para o estabelecimento de uma relação de confiança e para uma boa receptividade dos serviços que prestamos". Salienta, por isso, a necessidade de cada trabalhador vestir de "forma sóbria e formal", de usar o cartão de colaborador "de forma visível e de "nunca descuidar a aparência". A nota, assinada pelo CEO da PT Pro, lista o vestuário recomendado (ver caixa). A sexta-feira é dia Business Casual e é permitida a calça de ganga azul ou preta, pólo ou camisola. O DN tentou saber a opinião da comissão de trabalhadores da PT sobre estas normas, mas sem sucesso. Já o sindicado do sector, o SINTTAV, foi "apanhado de surpresa". Mas considera que isto não faz sentido. "Se a empresa quer que o trabalhador se vista de determinada forma, fornece esse vestuário, não impõe a aquisição." Do lado da PT a questão é desvalorizada. "A nota faz recomendações de algo que se faz de forma natural no grupo. As pessoas têm noção do sítio onde trabalham e das funções que desempenham."

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