domingo, julho 12, 2009

Publicidade: imprensa leva a maior fatia

Segundo o DN de Lisboa, que cita a agência Lusa de informação, "a imprensa é o meio que capta a maior fatia do investimento publicitário dos media, absorvendo 21,8 milhões de euros. Os anunciantes investiram 29,3 milhões de euros em publicidade na televisão e na imprensa angolanas durante o ano de 2008, o que representa cerca de 5% do que foi gasto nesses meios em Portugal.Segundo dados da Marktest Angola, que lançou no ano passado o primeiro estudo sobre investimentos publicitários nos media daquele país, os três canais de televisão mais vistos (TPA, Globo e Record, já que a TV Zimbo ainda não tinha sido lançada há tempo suficiente) arrecadaram 7,5 milhões de euros dos anunciantes. Valores que são calculados de acordo com preços de tabela, o que significa que não são contabilizadas as promoções e descontos habitualmente oferecidos aos anunciantes pelos meios de comunicação. Em Portugal, a televisão em sinal aberto (RTP, SIC e TVI) recebeu em 2008 cerca de 380 milhões de euros em publicidade. Na imprensa - o outro sector da comunicação social analisado pela Marktest Angola -, as marcas investiram 21,8 milhões de euros durante o ano passado, o que, embora seja quase o triplo do conseguido pela televisão, não chega a representar 15% do total recebido pela imprensa portuguesa. Do valor investido nos jornais e revistas angolanos, uma fatia significativa (43%) foi canalizada parar o Jornal de Angola. O restante foi distribuído em 26% para as revistas, em 21% para jornais semanários e quinzenais e 10% para os títulos desportivos. A banca foi o sector que mais investiu em publicidade no ano passado, investindo 2,9 milhões de euros, seguido das telecomunicações, que gastaram 2,1 milhões de euros. Individualmente, a operadora de telecomunicações Movicel foi a marca que mais investiu, dedicando 1,3 milhões de euros a publicidade. Segundo a mesma fonte, a televisão é o meio de comunicação preferido, sendo seguido por 91,9% da população da Grande Luanda, seguida de perto pela rádio, que é ouvida por 85,5% dos inquiridos, e a imprensa é lida por mais de metade da população da capital angolana".

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