Recenseamento eleitoral sob suspeita...

Li hoje no Publico que "a empresa Critical Software assegurou ontem que o sistema desenvolvido para a base de dados dos cadernos eleitorais “garante os mais elevados padrões técnicos” ao nível da “integridade dos dados envolvidos, a capacidade de os auditar e a segurança”. A empresa — que está a desenvolver a aplicação informática designada por Sistema de Informação e Gestão do Recenseamento Eleitoral (SIGRE) — enviou à agência Lusa um comunicado sobre a polémica vinda a público em torno da qualidade da base de dados dos cadernos eleitorais.Na nota, que visa esclarecer o papel da Critical Software S.A. no projecto SIGRE, a empresa salienta que o projecto lhe foi adjudicado pela Direcção-Geral da Administração Interna – Administração Eleitoral (DGAI-AE) e que o contrato “estabelece com detalhe as características da aplicação a construir”.O comunicado, assinado por Rui Melo Biscaia, esclarece que as actividades da empresa no projecto “são exclusivamente o desenvolvimento e manutenção com elevados padrões de fiabilidade, disponibilidade e desempenho da aplicação em causa, e a execução das decisões dos organismos competentes no âmbito” do SIGRE.No início da tarde de ontem, o secretário de Estado adjunto e da Administração Interna, José Magalhães, reagiu em conferência de imprensa ao apelo feito sexta-feira pelo PSD ao Governo para que assegure a “actualização rigorosa do universo eleitoral e a inscrição única”. Uma notícia que pode ser a resposta a esta notícia do DN de Lisboa ontem publicada. Mas sobretudo um negócio importante como refere o jornalista do Correio da Manhã, Valter Marques.

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Governo reconhece anomalias nos cadernos eleitorais detectadas pela Comissão Nacional de Protecção de Dados

Ainda assim, diz o executivo que as falhas não são de agora, pelo que acusa o PSD de arrogância e de falta de memória. Em todo o caso, o Secretário de Estado José Magalhães garante que as medidas correctivas serão tomadas até dia

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PSD exige correcção de falhas nos cadernos eleitorais

O PSD exige que o Governo corrija as falhas dos cadernos eleitorais e do recenseamento. Os sociais-democratas dizem-se preocupados com os erros apontados pela Comissão de Protecção de Dados, que registou casos de nomes iguais, a possibilidade de duplas inscrições e eleitores fantasmas.