Do artigo de opinião de Violante Matos hoje no DN do Funchal, retiro apenas esta passagem:
"Para que fique claro, aqui vai a minha opinião: Manuela Ferreira Leite não ganhou as eleições europeias. Quem as ganhou foi Rangel, contra a linha de 'comedimento, da descrição e da seriedade' da líder que praticamente se eclipsou durante a campanha; foi Rangel, o mesmo que da jurada dedicação por inteiro ao parlamento europeu, já vai deixando arriscar um Estarei onde o partido entender; foi Rangel, apoiado pelas erradas políticas de Sócrates, pelas fragilidades, autênticas ou fabricadas, do primeiro-ministro e por Vital Moreira que ao longo desta campanha cumpriu escrupulosamente o princípio de Cada tiro, Cada melro. E, confirmando que as 'verticalidades' oscilam mais que salgueiro em dia de vento, de repente toda a gente a transforma em vencedora. O que era defeito já é qualidade e o que era qualidade, genialidade. Um dia bastou para os comentadores políticos, antes tão críticos (quando o vento parece soprar do lado do poder tudo se torna diferente!), e Ferreira Leite passou a ser a desejada, a salvadora. Diria, a santa. Por este andar ainda é beatificada mais depressa que Nuno Álvares Pereira". Um tiro tão certeiro que é o que se chama matar um coelho a quilómetros de distância. Nem é preciso ver o animal, a bala é..."telecomandada"!
"Para que fique claro, aqui vai a minha opinião: Manuela Ferreira Leite não ganhou as eleições europeias. Quem as ganhou foi Rangel, contra a linha de 'comedimento, da descrição e da seriedade' da líder que praticamente se eclipsou durante a campanha; foi Rangel, o mesmo que da jurada dedicação por inteiro ao parlamento europeu, já vai deixando arriscar um Estarei onde o partido entender; foi Rangel, apoiado pelas erradas políticas de Sócrates, pelas fragilidades, autênticas ou fabricadas, do primeiro-ministro e por Vital Moreira que ao longo desta campanha cumpriu escrupulosamente o princípio de Cada tiro, Cada melro. E, confirmando que as 'verticalidades' oscilam mais que salgueiro em dia de vento, de repente toda a gente a transforma em vencedora. O que era defeito já é qualidade e o que era qualidade, genialidade. Um dia bastou para os comentadores políticos, antes tão críticos (quando o vento parece soprar do lado do poder tudo se torna diferente!), e Ferreira Leite passou a ser a desejada, a salvadora. Diria, a santa. Por este andar ainda é beatificada mais depressa que Nuno Álvares Pereira". Um tiro tão certeiro que é o que se chama matar um coelho a quilómetros de distância. Nem é preciso ver o animal, a bala é..."telecomandada"!
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