segunda-feira, julho 13, 2009

UMa: será mesmo prioritário?

Parece-me um exagero porque, desde logo levanta a suspeição. Refiro-me à notícia do Jornal da Madeira, no passado dia 11 de Julho, segundo a qual "a Universidade da Madeira (UMA) é das primeiras faculdades do país a possuir um sistema de detector de plágio. O anúncio foi feito ontem pelo reitor da UMa, Castanheira da Costa, durante a apresentação das novas instalações da Unidade de Assuntos Académicos (UAA), que depois de anos a funcionar no Colégio dos Jesuítas foi transferida para o Campus Universitário da Penteada, para estar mais próxima dos alunos.De entre as novas estruturas de apoio aos estudantes do ensino superior, o especial destaque vai para o Gabinete de Atendimento ao Aluno, onde os estudantes podem resolver problemas como as datas de exames, notas e, o mais importante, será o local onde os trabalhos passarão a ser entregues. «Esta é uma estrutura que existe nas universidades inglesas e que está ainda a começar em Portugal que é ter tudo mais ou menos certificado», esclareceu o reitor. Actualmente, um aluno entrega o trabalho ao professor, mas com o novo Gabinete o documento passará a ser entregue naquele serviço, onde o aluno fica com um recibo a mencionar a data da entrega. Depois, o trabalho é passado pelo sistema de detector de plágios, que quase todas as universidades europeias já dispõem. Após a passagem pelo detector, o trabalho é entregue ao professor que corrige apenas os trabalhos que não foram plagiados. «Este é um processo certificado via electrónica e o aluno recebe uma nota a informar que o seu trabalho foi entregue e a previsão da data para a classificação», afirmou o reitor. Castanheira da Costa disse que este é mais um passo para a qualidade que pretende para aquele estabelecimento de ensino superior". Percebo a intenção, acho despropositada a alusão ao facto de pretensamente ser essa uma "moda" europeia - e em Portugal é? - porque pensava que a UMa tinha prioridades para resolver, inclusivamente questões de natureza pessoal e de lamentável tratamento dado a antigos docentes que persistem por resolver, alguns deles vítimas de descaradas perseguições e de tratamento indigno. Provavelmente a melhoria qualitativa seria reforçada começando por aí, aumentando o número de docentes. É só uma opinião

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