segunda-feira, agosto 31, 2009

Política: internet tem papel fundamental em campanhas políticas

Segundo li aqui, num texto de Marcel Fürstenau e Carlos Albuquerque, "para vencer eleições hoje em dia, não se pode mais ignorar a internet. Um estudo representativo indica o papel fundamental da web e de redes sociais virtuais principalmente entre os eleitores de 18 a 29 anos. Um estudo representativo apresentado nesta quarta-feira (19/08) pelo instituto de pesquisas de opinião Forsa e a Associação Alemã das Empresas de Informação, Telecomunicação e Novas Mídias (Bitkom) demonstrou o papel fundamental da internet principalmente entre jovens eleitores. Na faixa etária entre 18 e 29 anos, a internet é considerada por 77% dos entrevistados a fonte mais importante de informação política. Do total de entrevistados, 45% disseram se informar sobre política pela internet, embora as mídias tradicionais – televisão, jornais, rádio e conversas pessoais – continuem a ser as mais importantes, nesta ordem.
Mas, apesar de ainda ocupar o quinto lugar na preferência do total de entrevistados, a internet é considerada um meio decisivo em uma campanha eleitoral pela metade dos eleitores. Ou seja: mesmo eleitores que não navegam com frequência na internet lhe conferem uma importância significativa.
Rede social na internet
Redes sociais virtuais, como Facebook ou StudiVZ, tornam-se cada vez mais importantes, assim como fóruns e comentários em blogs e no Twitter. Segundo o presidente da Bitkom, August-Wilhelm Scheer, eles ajudam a conhecer melhor políticos e candidatos. "O eleitor quer conhecer a trajetória política de alguém que concorre à eleição. De onde ele vem? É possível confiar nele? Que ligações ou atividades paralelas possui? Elas influenciam, de alguma forma, suas opiniões?", explica Scheer.
Bildunterschrift: Seguidores podem acompanhar seus candidatos pela web
Internet não corrige falhas políticas
Manfred Güllner, diretor do instituto Forsa, aposta no sucesso da internet contra a morosidade política. Segundo ele, pesquisas apontam que, se fosse possível votar pela internet nas eleições europeias em junho último, a participação no pleito teria sido de 54% em vez de apenas 43% na Alemanha. Em jogo está não apenas a questão do conforto de votar em casa, mas principalmente o potencial interativo da web. Segundo Güllner, o presidente norte-americano Barack Obama demonstrou como a rede mundial pode servir para aproximar o eleitorado e reduzir a alienação política. Mas não que a vitória de Obama não se deva também à sua própria pessoa: "A internet não pode eliminar os déficits da política. Se a pessoa não tem carisma, a internet não serve para nada. Mas ela é um complemento importante e, se for usada corretamente, pode ajudar a atenuar o processo de alienação política", afirma Güllner.
Exemplo norte-americano
Analistas estão de acordo que a internet exerceu um papel importante na vitória de Obama. Com a ajuda de uma campanha viral, baseada na propaganda pessoal, Obama conseguiu driblar as mídias tradicionais e, já nas disputas pré-eleitorais, mobilizar doações de centenas de milhares de pessoas, que se organizaram através da web para ajudá-lo a ganhar o pleito. Os partidos alemães não dependem tanto de doações quanto os norte-americanos. No entanto, na atual campanha eleitoral para as próximas eleições parlamentares, estão se esforçando, pela primeira vez, em realizar atividades sérias na internet, a fim de alcançar o eleitorado de forma direta, mostrar-se de forma autêntica e moderna, e integrar o feedback do eleitorado.
País em desenvolvimento
Apesar de todos os grandes partidos políticos alemães e seus candidatos terem perfis em redes sociais como Facebook ou StudiVZ, o presidente da Bitkom explicou que a situação nos EUA, pelo menos por enquanto, não pode ser comparada com a alemã. Isso mostra o total dos chamados seguidores, pessoas que se registram na internet como correligionários de um determinado político, recebendo informações atualizadas sobre sua campanha eleitoral. Segundo Scheer, uma contagem recente indicou que a atual chanceler federal Angela Merkel possui 14 mil seguidores no Facebook , enquanto seu principal concorrente, o atual ministro do Exterior, Frank-Walter Steinmeier, tem cerca de 5 mil. Se esses números fossem projetados para todas as demais redes sociais, Merkel teria 100 mil apoiadores e Steinmeier, pouco mais de 20 mil. Já o Barack Obama contou com quase 5 milhões de seguidores na web. Em termos de campanha eleitoral online, a Alemanha ainda pode ser considerada um país em desenvolvimento".

Hospitais com gestão empresarial tiveram prejuízo de 91,1 milhões de euros...

Segundo o Publico, que cita a agência Lusa, "os hospitais públicos com gestão empresarial (EPE) tiveram um prejuízo de 91,1 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, um agravamento de 22,6 por cento em relação ao período homólogo de 2008, apontam dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).No primeiro semestre de 2008, o resultado líquido foi de 74,3 milhões de euros negativos, o que significa um agravamento de 22,6 por cento, e os resultados operacionais dos hospitais EPE (excluindo da comparação o Hospital Amadora-Sintra) melhoraram 15,7 por cento. Apesar deste aumento, o saldo continua a ser negativo em 84,8 milhões de euros, face aos 100,6 milhões de euros negativos de igual período do ano passado.Segundo a ACSS, esta quebra nos resultados operacionais deve-se à redução dos proveitos extraordinários, que caíram 42,7 por cento para 35 milhões de euros, face aos 61,1 milhões do período homólogo. O secretário de Estado adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, confirmou à Lusa a deterioração do resultado líquido do exercício, mas sublinhou que o objectivo de convergência para resultados positivos nas unidades de saúde mantém-se: "Os resultados operacionais, isto é, sem custos e proveitos financeiros nem custos extraordinários, melhoraram. Por isso o saldo global é positivo no sentido de continuar, em 2009, uma situação de tendência para o equilíbrio orçamental". Ainda segundo dados da ACSS, os custos dos hospitais EPE aumentaram cinco por cento para 2374 milhões de euros, face aos 2261 milhões de euros de período homólogo. As receitas aumentaram 4,5 por cento para 2287 milhões de euros. Francisco Ramos apontou que "os custos crescem ligeiramente acima do previsto" (a previsão era de quatro por cento) e admitiu que "é possível fazer melhor". Assim se explica que esteja na calha a aprovação de "medidas para corrigir [o resultado negativo] e no final do ano haver equilíbrio". Para o governante com a tutela dos hospitais, essas medidas passam, entre outras, por mais coordenação entre os hospitais e pelo "melhor aproveitamento dos recursos humanos".

Movimento nos aeroportos

Diz o INE que o 2º trimestre de 2009 "continuou a evidenciar uma quebra homóloga generalizada da actividade nos aeroportos nacionais, embora menos expressiva que a verificada no trimestre anterior. O movimento de aeronaves em voos comerciais regrediu 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o número de passageiros transportados decresceu 1,4% (no 1º trimestre do ano as variações foram de -5,9% e de -10,9%, respectivamente). Pelo contrário, o comportamento negativo do movimento de carga e correio do conjunto da infra-estrutura aeroportuária do país acentuou-se: -15,3% face ao 2.º trimestre de 2008.
De entre os aeroportos do Continente, Faro foi aquele que denotou o decréscimo homólogo mais pronunciado (-7,3%) no movimento de passageiros no período entre Abril e Junho, sendo que Porto e Lisboa registaram descidas homólogas de 1,1% e 0,5%, respectivamente. No caso das regiões autónomas o cenário foi distinto: enquanto que a Madeira apresentou uma redução homóloga de 0,6% no movimento de passageiros, o aeroporto João Paulo II, nos Açores, foi o único dos principais aeroportos nacionais a denotar um crescimento (5,5%), face ao mesmo período do ano passado, no movimento de passageiros. O movimento de passageiros desembarcados superou ligeiramente o número de embarcados (3,68 e 3,59 milhões), sendo o número de passageiros em trânsito directo de 47 mil.

No 2º trimestre de 2009, aproximadamente 80% dos passageiros que utilizaram os aeroportos nacionais provieram ou destinavam-se a aeroportos localizados no estrangeiro, percentagem que subiu para os 97,6% no caso dos voos não regulares. Pouco mais de 20% dos movimentos de passageiros nos aeroportos nacionais respeitou a tráfego nacional, sendo que 13,3% correspondeu a tráfego entre o Continente e as Regiões Autónomas ou entre as Regiões Autónomas (tráfego territorial) e 7% referiu-se a movimentos no interior do Continente ou dentro de cada uma das Regiões Autónomas (tráfego interior). No caso dos voos regulares a importância relativa do tráfego nacional atingiu os 22%, enquanto que nos voos não regulares não foi além dos 2,4%".

Movimento nos portos marítimos

Segundo o INE, "no 2º trimestre de 2009 a actividade nos portos marítimos continuou a evidenciar quebras homólogas, tanto no número de embarcações entradas, como no correspondente movimento de mercadorias, de respectivamente, -4,4% e -5,7%, embora com menor amplitude do que as do trimestre anterior. Por outro lado, a evolução ao longo dos meses de Abril, Maio e Junho, continuou a reflectir a recuperação da actividade dos portos marítimos iniciada em Janeiro deste ano. Por principais portos marítimos, Sines, Lisboa e Leixões movimentaram mais de três quartos (12 379 milhares de toneladas) do total de mercadorias transportadas por via marítima no 2º trimestre deste ano. No trimestre em análise, a quebra homóloga no movimento de mercadorias foi generalizada aos principais portos nacionais, tendo sido particularmente expressiva no Caniçal (-13,8%), em Lisboa (-12,8%) e em Aveiro (-11,8%).


A quebra em termos homólogos, no período de Abril a Junho de 2009, do movimento de mercadorias nos principais portos marítimos nacionais verificou-se, tanto em termos de tráfego nacional, como ao nível do tráfego internacional, embora tenha sido mais expressiva em termos nacionais. Setúbal, Caniçal e Lisboa foram os portos nacionais onde os decréscimos nos movimentos de mercadorias atingiram a maior amplitude em termos de tráfego nacional, enquanto que Setúbal, Sines e Leixões registaram as menores descidas de movimentos de mercadorias em tráfego internacional".

Rui Vieira: o último Presidente da Junta Geral

Escreve o jornalista do Publico, Tolentino Nóbrega, hoje neste jornal, que "o último presidente da Junta Geral da Madeira sobreviveu ao antigo regime e foi deputado ao Parlamento Europeu. E sem ele o "mostruário vivo das plantas" da ilha não seria o que é. Foi uma das personalidades mais marcantes da administração pública madeirense na segunda metade de século XX. Morreu no sábado, aos 83 anos, de cancro. Na presença de representantes dos diversos quadrantes políticos e da sociedade madeirense, num inequívoco tributo à sua competência técnica ao serviço da comunidade, empenho no desenvolvimento de multifacetadas actividades e dedicação sem limites à investigação na área da botânica, unanimemente reconhecidas, foi ontem a enterrar no Cemitério de Nossa Senhora das Angústias, na freguesia de São Martinho onde nasceu a 29 de Março de 1926, precisamente o ano em que se levantou um regime para cair em 1974.Engenheiro agrónomo, formado em 1951 pelo Instituto Superior de Agronomia de Lisboa, Rui Vieira entrou para o quadro dos Serviços Agrícolas da Junta Geral do Distrito Autónomo do Funchal - estrutura administrativa de que era presidente quando foi extinta, em Março de 1975, para dar lugar à Junta de Planeamento da Madeira, que assegurou as suas competências no período revolucionário no arquipélago. Director da Estação Agrária, trabalhou essencialmente em sanidade vegetal, horto-fruticultura, viticultura e floricultura. Foi director da escola Prática Elementar da Agricultura, desde a sua criação em 1954, e do Jardim Botânico da Madeira, desde a sua fundação em Abril de 1960, instituições em cuja organização e funcionamento tomou parte activa."Eu era o Jardim Botânico", dizia para sintetizar as dificuldades encontradas para concretizar o projecto de transformar a antiga Quinta Reid ou do Bom Sucesso no "mostruário vivo das plantas que existem na Madeira", enriquecido com o Herbário Histórico do Seminário do Funchal, à guarda do Jardim Botânico no qual está incorporado desde 1982. Além da parte administrativa e da coordenação do trabalho agrícola, ocupava-se da catalogação de livros e revistas e da permuta de sementes com outros institutos. "As poucos foram chamando algumas pessoas e, hoje, o Jardim Botânico tem uma quadro técnico bastante valioso e é um instituto internacional de categoria", reconhecia numa entrevista publicada, no Jornal da Madeira, quando lançou o seu último estudo - Flora da Madeira - Plantas Vasculares Naturalizadas no Arquipélago da Madeira, uma "compilação das plantas que foram introduzidas na ilha, consciente ou inconscientemente, e que depois se tornaram selvagens, adquirindo um comportamento mais ou menos idêntico às plantas naturais da Madeira". Estas plantas, alertava, ocupam hoje grandes espaços territoriais, afectando ou a agricultura ou os sistemas naturais da flora madeirense, nomeadamente a própria laurissilva, que principia a ser negativamente atingida por estas espécies. Então, como nos inúmeros livros e estudos publicados, o engenheiro agrónomo e investigador foi advertindo que o interesse em preservar os ambientes naturais não era "uma coisa folclórica", mas um assunto relevante. Até porque a subida de temperatura resultante das alterações climáticas que se verificam a nível mundial pode resultar numa tendência invasora, a maiores altitudes, das plantas naturalizadas, afectando esse grande Património Mundial que é a floresta laurissilva, avisara. Causa públicaMembro de várias associações filantrópicas, culturais, científicas e agrárias, nacionais e internacionais, este homem de baixa estatura física notabilizou-se sobretudo pela sua dedicação à causa pública e pela reconhecida capacidade de planeamento. Figura do antigo regime, no qual seria nomeado presidente da Junta Geral do Distrito (1971/74) e deputado da Acção Nacional Popular (ANP) à Assembleia Nacional (1965/69), o seu perfil de técnico isento permitiu-lhe escapar a comprometedoras conotações salazaristas ou marcelistas. "Eu não sou um homem revolucionário, sou geneticamente conservador na boa assunção do termo," disse ao Diário de Notícias. "Mas sempre fui monárquico constitucional por convicção, nunca me senti bem no seio destas questões republicanas."Depois do 25 de Abril, assumiu cargos políticos: nas estruturas governativas de transição, como vogal, com o pelouro da agricultura e pescas, da Junta Regional e de Planeamento da Madeira (1976), presidida pelo governador militar Carlos Azeredo; num governo resultante de eleições regionais, como director do Planeamento (1980), no segundo executivo presidido por Alberto João Jardim, apesar da pouca proximidade a este sobrinho do homem forte da ANP na Madeira, Agostinho Cardoso. Convidado para candidatar-se pelo PS/CDS à câmara do Funchal, em 1989, acabou por não aceitar liderar a coligação que, encabeçada pelo socialista Emanuel Jardim Fernandes e pelo seu filho Ricardo Vieira, então líder do CDS na Madeira, ficou a poucos votos do PSD. Mais tarde viria a integrar, como independente, a lista do CDS ao Parlamento Europeu, onde esteve como deputado (1995/96). Mas, como na antiga Assembleia Nacional, voltou a concluir: "A vida parlamentar diz-me pouco. Sou um homem que gosta de trabalhar e ver coisas activas imediatas e não coisas que levam muito tempo a realizar", confessou ao Diário de Notícias. Decidir e executar foi o poder pelo qual Rui Vieira se deixou fascinar durante toda a vida". À família do falecido, político mas tambem biólogo, particularmente aos filhos, Miguel Vieira e ao Ricardo Vieira, meus colegas dos idos tempos do antigo Liceu do Funchal, e com os quais mantive sempre uma relação de respeito e de amizade, os meus sentidos pêsames, pelo falecimento do seu pai.

Aviação: low-cost já têm 1/3 do mercado nacional....

Garante o Jornal I, num texto do jornalista Filipe Paiva Cardoso que a "açoriana SATA tem as tarifas "mais altas do mundo" e que a "redução de voos da TAP cria mais oportunidades para as companhias de baixo custo": "Prescindir de uma refeição a bordo, não levar malas de porão para poupar na taxa de bagagem extra, comprometer-se a não alterar as datas da sua viagem. O preço a pagar por uma viagem de avião a metade, ou por vezes um terço, do que é cobrado pelas companhias de referência mundiais não é tão caro que impeça cada vez mais gente de preferir viajar com algum défice de conforto. Tudo em nome de uma poupança significativa nos custos.Poupar na viagem para gastar nas férias ou simplesmente encontrar a solução possível para ter férias, quando a crise obriga a apertar o cinto, quase todos os motivos são bons para viajar a baixo custo. O segredo das companhias low cost tem, por isso, pouco de surpreendente. O seu crescimento, todavia, promete ainda bastantes surpresas.As companhias aéreas de baixo custo - mundialmente conhecidas como low cost - têm vindo a redesenhar o mapa das ligações aéreas a partir de e com destino a Portugal. Se em 2001 contavam com 2% de quota de mercado, em Julho deste ano já foram responsáveis por 33% dos voos que chegam e partem de Portugal. Uma evolução que segue em linha com o que tem sucedido no resto da Europa. É facto provado que há cada vez mais gente a preferir viajar a baixo custo - ou, dito de outro modo, a prescindir de alguns serviços e delicadezas a troco de um desconto substancial no preço do bilhete de avião. A proliferação de companhias aéreas a operar a baixo custo e a multiplicação de destinos servidos pelas low cost têm contribuído fortemente para o novo cenário. No entanto, as rotas low cost ainda são quase exclusivamente internacionais.Objectivo: voos domésticos O último reduto que falta conquistar por estas transportadoras, encontra-se, portanto, nos voos domésticos. Optar por uma companhia low cost para fazer a ligação entre Portugal continental e os Açores, por exemplo, "é quase impossível", refere um estudo do Centre for Asia Pacific Aviation (CAPA), recentemente publicado.A Ryanair e a easyJet são as duas maiores low cost a operar em Portugal e, considerando apenas os voos de e para fora de Portugal, as duas contam com uma quota combinada de 21%. A fatia de mercado é comparável com os 37% da TAP Portugal, os 3% da espanhola Iberia e os 4% da alemã Lufthansa. Só a Ryanair, que sozinha detém 7% do mercado internacional português, conta com 23 rotas no Porto e 13 em Faro. A sua concorrente easyJet soma 13 rotas a partir de Lisboa, dez em Faro e cinco no Porto. O sucesso das low cost Segundo o CAPA, o peso das low cost em Portugal não deverá ficar por aqui. E nem a crise mundial terá hipóteses de pôr um travão a este segmento. A redução de milhares de voos, que a TAP foi obrigada a concretizar recentemente, dado o cenário de crise, "pode aumentar a esperança das low cost de ganharem mais terreno", dizem os especialistas do CAPA. Além disso, estas companhias estudam ainda atacar outros mercados da companhia de bandeira portuguesa. Segundo o CAPA, a Ryanair está a estudar o lançamento de uma nova ligação entre o Porto e Cabo Verde. "A Ryanair está a analisar uma operação entre o Porto e Cabo Verde [...] Ao fazê-lo irá quebrar o domínio da TAP nas rotas para as ex- -colónias, a maioria das quais operada em monopólio - ou duopólio com a companhia estatal do país", lê-se no trabalho sobre o mercado. O avanço para Cabo Verde, diz o CAPA, "poderá levar a Ryanair a olhar com mais atenção para as ligações domésticas". Este mercado é dominado em 55% pela TAP e em 40% pela açoriana SATA. Por enquanto, as low cost contam apenas com 4,3% do mercado doméstico - um valor consideravelmente reduzido, que a CAPA atribui também ao facto "de não existir uma low cost portuguesa". Açores com tarifas recorde "A SATA tem conseguido manter os seus níveis de ocupação apesar das alegações de que as suas tarifas nas viagens de e para os Açores não são apenas as mais altas da Europa, mas também do mundo inteiro", salienta mesmo o Centre for Asia Pacific Aviation. Porém, por enquanto, nem todos os factores favoráveis têm sido suficientes para criar um novo mercado para as low cost. "O baixo nível de procura, a par da necessidade de ter uma frequência razoável, torna os Açores um mercado impossível para as companhias de baixo custo", justifica o CATA. Ganham a TAP e a SATA, que assim continuam a conseguir garantir a manutenção da exclusividade destas ligações a tarifas que, aparentemente, lideram rankings mundiais - pelos piores motivos".

Aviação: movimento de passageiros global caiu 2,9% em Julho

Segunbdo o DN de Lisboa, "as companhias aéreas mundiais transportaram menos 2,9 por cento de passageiros e 11,3 por cento menos mercadorias em Julho, em comparação com o período homólogo de 2008, uma quebra inferior nas comparações mensais registadas no resto do ano. Os números foram divulgados hoje pela Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês), e demonstram uma recuperação relativamente à quebra de 7,2 por cento em Junho no transporte de passageiros, enquanto os primeiros sete meses do ano registaram uma quebra recorde acumulada de 6,8 por cento. No transporte de mercadorias, a quebra de 11,3 por cento registada em Julho (em comparação com o mesmo mês de 2008) também demonstra uma melhoria relativa ao mês anterior, quando a quebra se situava nos 16,5 por cento, e em relação à média dos sete primeiros meses do ano, com uma quebra de 19,3 por cento na mercadoria transportada. Relativamente às transportadoras aéreas europeias, a IATA afirma que o transporte de passageiros caiu 3,1 por cento em Julho, explicando que os clientes estão a escolher lugares mais económicos devido às dificuldades financeiras e as transportadoras a deixar à venda durante muito mais tempo os lugares mais caros. No caso da Europa, a IATA justifica que as melhorias na procura pelo transporte aéreo se deve muito mais aos fortes descontos oferecidos pelas empresas do que a melhorias financeiras dos clientes ou maior confiança económica. O transporte de mercadorias na Europa registou uma quebra de 16,2 por cento em Julho, tendo havido uma estabilização no primeiro trimestre do ano e uma melhoria nos três meses seguintes, situando-se no entanto abaixo dos níveis registados no ano passado. Segundo o presidente executivo e director-geral da IATA, Giovanni Bisignani, estes números são impulsionados durante um período, quando as empresas têm necessidade de repor os seus stocks, sendo o tráfego nivelado quando esta reposição termina. O responsável adiantou ainda que a procura pode parecer melhor mas que no essencial a situação não mudou, tendo a IATA notado pouca diferença na queda sem precedentes registada nas receitas e nos lucros. "Os próximos meses estão marcados por muitas incertezas, incluindo nos preços do petróleo. O caminho para a recuperação será lento e volátil. Entretanto, a industria continuará nos cuidados intensivos", concluiu".

João Jardim: " Não pactuar com quem nos falta ao respeito"

É este o título do artigo de opinião de Alberto João Jardim, publicado na edição de Setembro do mensário do PSD regional, "Madeira Livre" que ainda esta semana será distribuído gratuitamente:
"O que o Governo socialista da República Portuguesa fez à Madeira é inqualificável. Viola o que de mais elementar há nas regras de um Estado democrático.
Nas eleições de há quatro anos, prometeu respeitar a lei de finanças regionais então em vigor.
Prometeu respeitar a legislação existente, bem como os compromissos de Estado com a Região Autónoma.
Prometeu um clima de diálogo democrático.
Confiantes, submetidos a uma propaganda maciça de uma comunicação “social” em Portugal quase toda facciosa, alinhada à pseudo-“esquerda”, sob o impacto do “golpe de Estado constitucional” do socialista Jorge Sampaio, muitos Madeirenses e Portossantenses elegeram deputados socialistas para a Assembleia da República.
Chegados ao poder, os socialistas logo mostraram a sua verdadeira face histórica, um partido sem Doutrina, uma organização de conquista e de manutenção do poder.Não podemos esquecer que o “partido” socialista foi montado à pressa pelas potências ocidentais, durante a “guerra fria” e semanas antes do 25 de Abril de 2004. Não era um partido de “bases”, mas uma organização rapidamente urdida para certos efeitos.
Repetiu-se, em Portugal, a estratégia do mundo capitalista no pós-Segunda Guerra Mundial.
A instrumentalização de um partido com o rótulo de “socialista” para travar o partido comunista e, ao mesmo tempo, no caso de Portugal, evitar que o patriotismo democrático, inerente a um grande partido de Centro como o Partido Social Democrata, atrapalhasse os propósitos internacionalistas, mundialistas, dos “interesses” que, às vezes até através de “sociedades secretas”, no planeta comandam a Internacional Socialista, entre os quais os objectivos laicistas anti-religiões – vejam o conflito com o Islão. A seguir ao 25 de Abril, os socialistas fizeram bem o jogo que ditara a sua criação. Puseram-se à moda da época para arranjar militantes, foram mais radicais do que os próprios comunistas nas ocupações, saneamentos, perseguições e violações dos Direitos Fundamentais.
Quando verificaram que o Povo já repudiava generalizadamente os comportamentos vergonhosos dos comunistas, mudaram o rumo e atingiram o poder, passando a cavalgar a onda democrática.
Daí para cá, é o partido socialista que se viu e vê.
O poder pelo poder. A destruição dos Valores nacionais, necessária à materialização dos objectivos da Internacional Socialista. A aliança permanente com o grande Capital, de acordo com a estratégia global de concentração capitalista, à custa da Classe Média e das pequenas e Médias Empresas. A inflação legislativa e o regulamentarismo, como num “big brother”, a querer controlar a vida pessoal dos Cidadãos o mais possível. A massificação que desarma um Povo pensante, através da mediocratização do Sistema de Ensino e do controlo da comunicação “social”. O caciquismo e totalitarismo na Administração Pública. Um Portugal “nas lonas”, debilitado e sem defesas sempre quando eles saem do Governo.
Mas, apesar de há quatro anos ter havido pessoas que, no arquipélago, mesmo assim votaram nos socialistas, José Sócrates não olhou a meios. Dadas as fraquezas cíclicas do PSD nacional – provocadas do exterior do Partido, mas “enfiadas” por militantes incautos – a Madeira foi sempre o grande obstáculo dos socialistas, incluso denunciando-os na medida e meios possíveis, no que presta um grande Serviço Nacional.
Sócrates precisava de nos abater, até para mostrar “força” aos seus “camaradas”.
Como esta gente não presta, violou os compromissos com a lei das finanças regionais, julgando que assim nos esmagava, violou os compromissos do Estado com a Madeira, não pagou o que era devido aos cofres regionais e aos Municípios da Madeira, tentou calar a Comunicação Social madeirense que não lhe é afecta, mobilizou os Serviços da República no arquipélago que estão sob sua tutela, etc.
Só que resistimos.
Só que não parámos.
Nós, Madeirenses e Portossantenses, temos orgulho nesta Resistência que, uma vez mais na História, soubemos opor a tiranias de Lisboa.
Mas é muito grave que tivesse continuado a integrar um Governo que faz isto à sua terra, cumpliciando-o quem devia ter espinha dorsal.
É muito grave que deputados à Assembleia da República, eleitos com votos do Povo Madeirense, tivessem votado ao lado dos algozes, contra a população que os elegera, sem ao menos terem em conta os efeitos que tamanha vergonha lançava de mais dificuldades sobre as classes mais desfavorecidas da Região Autónoma!
É muito grave que um partido dito “socialista”, na Madeira fingindo-se “de esquerda”, tivesse sido sempre o instrumento dos saudosos das injustiças da “Madeira Velha”!
É muito grave que o denominado “Tribunal Constitucional” não tivesse posto termo a estes arbítrios anti-democráticos dos socialistas, e antes também ajudasse a esfarrapar os Direitos constitucionais e legais conquistados pelo Povo Madeirense!
É muito grave que os socialistas, face à condenação que levaram do Povo Madeirense, nas eleições regionais de 2007, logo tivessem declarado que “o voto dos Madeirense não contava” e, apesar da votação dos restantes Partidos da Assembleia da República, impedissem que a nova proposta de lei das finanças regionais, apresentada pela Madeira, corrigisse as injustiças desencadeadas!
A isto responde agora o Partido Social Democrata, com uma proposta de revisão constitucional que o eleitorado da Madeira e do Porto Santo subscreverá ao votar nos Candidatos que se comprometeram a apresentá-la na Assembleia da República.
Claro que a pseudo-“esquerda”, que é colonialista porque o Partido Social Democrata é autonomista, não quer “MAIS AUTONOMIA” porque pensa nos seus interesses partidários por cima dos Interesses legítimos do Povo Madeirense.
Comunistas (PCP e “bloco”) e socialistas, aliados aos fascistas da “Madeira Velha”, passam atestado de falta de inteligência aos Madeirenses e Portossantenses – o erro deles, de sempre!... – pensando que todos nós não entendemos que “MAIS AUTONOMIA” é a chave para, no futuro, resolvermos uma série de problemas que, agora, estamos impedidos de fazê-lo.
Como se os Madeirenses e Portossantenses não vissem que as leis dependem do que, primeiro, estabelece a Constituição da República!
Como se os Madeirenses e Portossantenses não entendessem que, sem “MAIS AUTONOMIA”, não é possível resolver problemas graves com que, hipocritamente, comunistas e socialistas FINGEM se preocupar!
Temos de nos ver livres de Sócrates, no próximo dia 27 de Setembro.
Os colonialistas e a “Madeira Velha” tudo farão para manter Sócrates a nos afogar.
Temos de não dispersar votos em Partido pequenos sem hipóteses de eleger Deputados para a Assembleia da República, até porque um bom número de sociais-democratas eleitos, inclusivamente pode decidir o encontrar de uma solução negociável para a governabilidade da República.
Temos de dizer claramente, e também ante a Opinião Pública internacional – como o fizemos já em 2007 – que o Povo Madeirense quer “MAIS AUTONOMIA”.

PSD: nova edição do "Madeira Livre"

Já está na rotativa mais uma edição do mensário "Madeira Livre", editado pelo PSD da Madeira, dirigido por Jaime Ramos. Trata-se do nº 12, de Setembro deste ano, que provavelmente ainda esta semana deverá estar a ser distribuído e que tem os actos eleitorais que se avizinham como principal tema em destaque.

Jaime Ramos: "Lei das Finanças Regionais roubou aos Madeirenses, em 4 anos, mais de 600 milhões de euros"

"PALHAÇADA
Até que enfim!
Acabou de vez o “ calvário “ para os Portugueses e Madeirenses que foi a última legislatura da Assembleia da República de maioria absoluta dos Socialistas. Uma maioria que teve como objectivo principal legislar contra o bem-estar, os direitos adquiridos, a liberdade, a privacidade, os interesses e o desenvolvimento social e económico dos Portugueses e Madeirenses. Legislatura que teve como objectivo particular legislar contra os Madeirenses e Portosantenses e de voltar a colonizar o Povo da Madeira, como o fizera Salazar antes do 25 de Abril. Esta foi uma legislatura que se caracterizou por uma produção imensa de legislação, sem qualidade técnica/jurídica, sempre ao sabor dos acontecimentos sociais e económicos e sem qualquer objectivo de melhorar o funcionamento das instituições do Estado ou do bem-estar dos Portugueses e Madeirenses. Como todos já o sabem e dizem, esta foi a pior legislatura após o 25 de Abril que deu cobertura ao pior Governo desde a Implantação República. Em relação à Madeira houve o propósito de não aceitar as propostas oriundas da Assembleia Legislativa da Madeira ou dos Deputados do PSD eleitos pelo círculo da Madeira. Houve sim intenção de produzir legislação que revogasse direitos adquiridos no Estatuto Político Administrativo, como foi o caso da famigerada Lei das Finanças Regionais que roubou aos Madeirenses e Portosantenses em 4 anos mais de seiscentos milhões de euros para dar aos Açores, aos Portugueses do Continente e aos países das ex-colónias ultramarinas. Mas não podemos deixar de chamar traidores àqueles que foram eleitos pela Madeira, os deputados socialistas ou membros do desgoverno de Sócrates que têm ligações à Madeira, como Maximiano, Serrão, Caré, Trindade e Amado que optaram por estar do lado de Sócrates e contra os interesses da Madeira e dos Madeirenses. São os chamados novos membros da seita Socialista que pretendem que a Madeira seja de novo uma colónia de Portugal.Temos de estar atentos e evitar que esses traidores sejam novamente eleitos pelo Povo da Madeira, pois, caso o sejam, coloca-se novamente o cenário da ofensa e da traição a quem os elegeu. Vamos entrar numa campanha eleitoral dupla. Duas eleições, a primeira a 27 de Setembro, para a Assembleia da República, a segunda a 11 de Outubro, para as Autarquias Locais. Como sempre, o povo da Madeira tem de estar atento às promessas, às mentiras, aos boatos e aos objectivos e interesses de determinada e conhecida comunicação social que pretende denegrir o Partido Social Democrata, os seus dirigentes e eleitores. Todos sabem que quem não tem capacidade ou possibilidade de ser Governo, Presidente de Câmara ou de Junta de Freguesia tem mais facilidade em prometer tudo o que é desejado por qualquer cidadão. O PSD, como partido responsável, apresenta aos eleitores um programa possível de realizar no mandato, estando o mesmo em conformidade com o quadro financeiro que a Região possui. Só com políticas integradas de desenvolvimento social e económico entre o Governo, as Câmaras e as Juntas de Freguesia é possível continuar o desenvolvimento da nossa Região no que diz respeito ao emprego, à diminuição das assimetrias, à habitação, à saúde e à educação. Os Madeirenses e Portosantenses não podem ficar em casa a 27 de Setembro, têm de votar em força no PSD e não desperdiçar votos em pequenos partidos, sem qualquer hipótese de vitória, pois é fundamental eleger um Governo que saiba Governar e que nos permita esquecer o pior primeiro-ministro de Portugal desde a implantação da República em 1910. As eleições de 11 de Outubro para as Autarquias Locais são muito importantes. Acredito que com o esforço de todos, o PSD fará o pleno em todas as Juntas de Freguesia, e nas actuais 11 Câmaras Municipais por forma a continuar o Projecto Social Democrata. Conto com todos os democratas da Madeira e do Porto Santo para vencermos a 27 de Setembro as eleições para a Assembleia da República e a 11 de Outubro para as Câmaras e Juntas de Freguesia. Pela Madeira, pela Liberdade, votemos PSD!" (editorial de Jaime Ramos na edição de Setembro do "Madeira Livre")

Monstro do Loch Ness existe?

Li no Jornal I um texto que referia, a propósito deste tema: "Será que o famoso monstro do Lago Loch Ness na Escócia sempre existe? Jason Cooke, um segurança britânico diz que sim e garante que captou a sua figura, esta semana, através do Google Earth. O Google disse que as câmaras deste serviço são de alta qualidade e capazes de obter imagens de áreas inacessíveis a outras câmaras mais vulgares. A fotografia, com as coordenadas 57°12'52.13"N de latitude e 4°34'14.16"W de longitude pode ter sido confundida com uma embarcação. No entanto, segundo especialistas, a figura - uma criatura à superfície da água - é suspeita e deverá ser investigada.Segundo declarações de Adrian Shine, investigador do projecto Loch Ness ao jornal britânico "Daily Telegraph", estas novas imagens são "realmente intrigantes" e deverão ser estudadas".

Opinião: "Construir Cataluña"

"¿Es momento de protestar o de celebrar? ¿De reivindicar o de afirmar? ¿De manifestarse o de gobernar? ¿Debemos seguir pendientes de cada movimiento de cejas que detectamos en Madrid o debemos concentrar la atención en el propio país, en retos que tenemos por delante? Ya sé que la respuesta a estas preguntas no es sencilla (...) Pero, déjenme decirlo bien claro: ahora toca construir. Ahora toca decidir qué queremos que sea Cataluña, cómo pensamos conseguirlo, con qué herramientas, con qué amigos, con qué estrategia europea.
Tenemos todos los elementos necesarios para hacerlo: el nivel de autogobierno más alto desde hace 300 años, gracias al segundo Estatuto de Cataluña, obtenido en el periodo más largo de estabilidad democrática (...); los recursos derivados del nuevo modelo de financiación ganado a pulso; la capacidad para decidir sobre todos los ámbitos, cuestiones y aspectos determinantes de nuestro futuro colectivo.
¿Entonces, por qué concedemos tanta significación a la famosa y temida sentencia del Tribunal Constitucional? Digámoslo claro y en voz alta: el pacto Cataluña-España está cerrado y rubricado. Aún más, está confirmado por la única voz indiscutible e incontestable: la voz de los ciudadanos refrendando el acuerdo entre los Parlamentos catalán y español. ¿Qué puede añadir la "interpretación" que hagan, por larga y enrevesada que sea, este grupo de ciudadanos tan sabios? ¿Amenazas de posibles legislaciones españolas invasoras o negadoras del pacto estatutario? ¿Es imaginable cualquier revisión unilateral del pacto formal y real que ya tenemos cerrado?
La futura sentencia será, probablemente, la expresión última de un reflejo de resistencia española tratando que Cataluña, protestando o no, acepte una rebaja sustancial del pacto que no supieron impedir o limitar en su momento. Por eso no hace falta concederle mayor relevancia. Cataluña no está interesada en revisarlo (...) ¿Es que no tenemos un Estatut plenamente vigente y operativo, que podemos desplegar con la intensidad y el ritmo que nos convenga (...), sin más límite que el que nos marque nuestra propia ambición?
Pues hagámoslo: con sentencia y sin sentencia (...) y dando por descontado el respeto que exige el pacto que ya cerramos con España. Legislemos, gobernemos, decidamos, construyamos el país que queremos (...) La iniciativa es y debe ser catalana. Tomémosla (...) sin más respeto que el debido al propio pacto y a la Constitución que lo hace posible. Tenemos competencias efectivas, capacidad fiscal, recursos (ahora sí) adecuados para desplegar todas las estrategias nacionales, y, tenemos, naturalmente, la posibilidad de debatir y decidir democráticamente un auténtico programa de construcción económica, social, cultural, territorial, lingüística y europea.
¿Y nos debemos quedar atados de pies y manos esperando atemorizados lo que una docena de juristas puedan decidir por nosotros? De ninguna manera (...) Está claro que debemos contemplar la posibilidad de una gran manifestación. Pero que quede claro: sólo si se trata de hacer evidente la determinación colectiva, unitaria y continuada de hacernos respetar (...) Y, sólo, si la entendemos como un gesto de afirmación (potente) más que de respuesta (innecesaria). Por tanto, sólo si es convocada desde la Generalitat y presidida por su presidente, contando con la presencia de todas las fuerzas políticas catalanas y de todas las instituciones, entidades y estamentos sociales que definen al país.
Y ahora una reflexión complementaria (...) Un escenario como el descrito exige un mapa político catalán que exprese completamente al país sin confusiones ni ambigüedades. Un mapa que incluya al PSC claramente definido como el gran partido del catalanismo progresista, capaz de articular alianzas estables y federales con un partido socialista español. Un partido con quien compartir valores, principios y programas para construir una determinada concepción de la sociedad en libertad. Una alianza que incluya un mínimo pero sólido acuerdo sobre qué quiere decir España y qué quiere decir Cataluña. En términos de política española actual, esta relación podría plasmarse más gráficamente por medio de un Gobierno de coalición PSOE-PSC, con los apoyos adicionales que sean necesarios, visualizado de forma clara por la consecuente expresión parlamentaria.
Una situación suficientemente clara, también, para que en Cataluña se verifique con plenitud este mapa completo y suficiente: dos grandes partidos que expresan opciones y estrategias definidas a derecha u izquierda pero con competencia explícita por la centralidad y el más amplio apoyo social (...) con capacidad para articular mayorías suficientes, por medio del apoyo otorgado por otras formaciones, y para obtener los acuerdos unitarios, de país, imprescindibles, en determinados casos. En resumen: alternancia (democrática) y unión (nacional). Ésta, creo, es también la perspectiva que interesa al PSC; la que permite plantearse las próximas elecciones catalanas con las máximas ambiciones: la que otorgará al presidente Montilla la posibilidad de representar una amplia mayoría social. La que le permitirá liderar con determinación un proyecto de construcción nacional que nos acerque a un país libre, abierto, con carácter bien definido, referencia en Europa y en el mundo. El país que los catalanes trabajamos desde siempre para conseguir
". (por Ernest Maragall, socialista, consejero de Educación de la Generalitat Catalana, no El Pais)

Alemanha: Merkel sofre duro golpe nas três regionais de ontem

Segundo o jornal espanhol Publico, "la Unión Demócrata Cristiana (CDU) de Angela Merkel sufrió un duro revés en los comicios de este domingo en tres estados federados a menos de un mes de las elecciones generales del 27 de septiembre. El partido de la canciller alemana registró pérdidas contundentes en el pequeño Land del Sarre, en el suroeste del país, con una caída del 13%. El primer ministro democristiano, Peter Müller, admitió sin tapujos su "dolorosa derrota" tras diez años de gobierno en solitario. En Turingia, en el este, la sangría de votos de los democristianos rondó el 12,3%, según los primeros recuentos. En otro Land oriental, Sajonia, la CDU se mantiene en el poder con el 40,5% de los votos, pero también ahí tuvo queencajar una ligera pérdida. Frank-Walter Steinmeier, el rival socialdemócrata de la canciller, celebró las "dramáticas pérdidas de la CDU" y las interpretó como un rechazo del electorado a una coalición entre la CDU y el Partido Libre Democrático (FDP) para las elecciones federales, la opción que persigue Merkel. "El día de hoy demuestra que es un error creer que la batalla está perdida", dijo Steinmeier en Berlín, arropado por medio millar de seguidores que le animaron a luchar contra unas encuestas que le ven muy por detrás de la canciller. "Es un error creer que la batalla está perdida", dice el candidato del SPD. Con los resultados del domingo, el SPD frenó ligeramente su caída, pero no todo es color de rosa para este partido. Die Linke (La Izquierda) superó al SPD en Sajonia y Turingia. En el primero, los socialdemócratas alcanzaron un mísero 10%, y probablemente tendrán que salir del Gobierno de gran coalición que forman con la CDU. Especialmente humillante para el SPD fue el triunfo en Sajonia de los liberales del FDP, que mejoró su resultado de hace cuatro años en más de cuatro puntos hasta alcanzar un porcentaje que en algunos recuentos incluso superaba a los socialdemócratas". Recomendo ainda a leitura desta notícia na estação de televisão alemã.

Imprensa espanhola segue crimes de Macedo (IURD)

O El Mundo dedica uma atenção ao "caso" da IURD e da justiça brasileira na sua investida contra o mundo de aldrabices e roubalheira de Edir Macedo, publicando um texto com o título "El paraíso terrenal del obispo Macedo", da autoria de Ramy Wurgaft, correspondente do Jornal em Buenos Aires: "Las 'maratones de la fe' de los domingos, comenzaban con la entonación de cánticos religiosos, seguido de los testimonios que prestaban aquellos fieles que por pertenecer a la Iglesia Universal del Reino de Dios (IURD), habían experimentado un maravilloso cambio en sus vidas. Lo más emocionante se guardaba para el final, cuando los pastores inducían la concurrencia a manifestar, espontáneamente, su amor a Dios. Algunos corrían por el templo, otros bailaban hasta quedar exhaustos. Había quienes perdían el conocimiento. Y en medio de ese éxtasis, los monaguillos recorrían la nave con el ánfora en que la gente depositaba sus limosnas que no eran limosnas sino generosas donaciones. Es posible que en poco tiempo esa ceremonia extática sea eliminada del ritual, al menos en las 300 sedes que la IURD tiene distribuidas por todos los rincones de Brasil. A comienzos de julio, un tribunal del estado de Sao Paulo declaró reo al obispo Edir Macedo, y a nueve miembros de la cúpula de la congregación, bajo los cargos de lavado de dinero y de pertenencia a banda delictiva. Se presume que Macedo, calificado por la revista Veja como uno de los individuos más influyentes de Brasil, utilizaba el dinero que los fieles donaban con la idea de ganarse el cielo, para incrementar su patrimonio en esta tierra".

Atletismo: Caster Semenya recebe casa nova

Li no El Mundo que "la sudafricana Caster Semenya recibirá una casa como premio por haberse proclamado campeona del mundo de los 800 metros en Berlín, según informan los medios locales. La controversia ha perseguido a la joven de 18 años tras ganar la medalla de oro debido a las dudas que existen sobre si es hombre o mujer. La prensa sudafricana informa de que el gobierno de la provincia de Limpopo y un constructor pondrán en pie una casa para la campeona del mundo y su familia. "El pueblo de Limpopo está muy orgulloso de los logros de Caster Semenya", dijeron las autoridades de la provincia en un comunicado. "Debemos asegurarnos de que ella y su familia están instaladas correctamente", se agregó. Al parecer la residencia actual de Semenya no es adecuada". Com o título recomendo a leitura deste texto, publicado no Publico, da autoria de Teresa Firmino e Hugo Daniel Sousa e intitulado "Não se é homem só por ter o cromossoma Y".

Futebol: Robben (ex-Real) estreia-se com 2 golos

Segundo o El Mundo, "Arjen Robben tuvo un debut mágico con el Bayern. El ex jugador del Real Madrid marcó dos tantos en 45 minutos que facilitaron la goleada del equipo bávaro al Wolfsburgo, vigente campeón de la Bundesliga (3-0) y devolvieron la ilusión a los aficionados del Bayern, que no habían visto ganar a su equipo esta temporada. El Bayern llegaba al duelo bajo presión y el entrenador Louis Van Gaal había dicho incluso que se marcharía si no sentía la confianza de la directiva. El técnico holandés dejó en el banquillo a Klose, Ribery - al que sólo recurrió en la última media hora- y al recién llegado Robben -que salió en la segunda parte- y tuvo que prescindir de Van Bommel por lesión. Por primera vez esta temporada, el Bayern optó por un 4-3-3 con Thomas Müller, Mario Gómez e Ivica Olic en la línea de ataque y logró, prácticamente desde el comienzo, tomar la iniciativa en el partido. Ya en el minuto 2, un buen disparo de Gómez desde fuera del área encendió las alarmas. El Bayern hacía el partido mientras que el Wolfsburgo se limitaba a buscar con balones largos a sus delanteros Edin Dzeko y Grafite que no parecían tener su mejor tarde. El Bayern empezó a fabricar ocasiones y el gol llegó, por intermedio de Gómez en el minuto 27, tras recoger el rebote de un disparo de Altintop. El gol le dio más confianza al Bayern que empezó a controlar el partido para sentar las bases de lo que se convertiría en una demostración en el segundo tiempo, con el ingreso de Robben y Ribery".

Isinbayeva: esta mulher é um espanto...

Yelena Isinbayeva bate recorde do mundo de salto em altura com vara com a marca de 5,06m, durante o meeting de Zurique, depois de duas semanas antes nem se ter apurado para a final no Campeonato do Mundo...

Opinião: "El peligro Pellegrini"

"No me gustaría en absoluto estar en el pellejo de Pellegrini. Dada la voracidad de Pérez y su abominable odio por los técnicos, con un récord descomunal de entrenadores caídos, el calvario del chileno apunta a martirio. Los entrenadores, para Pérez, siempre serán los estúpidos que desbaratan su proyecto galáctico, que no entienden a sus estrellas. Serán siempre su excusa perfecta para jamás perder la razón. Pero me temo que ya no cuela o no va a colar. De momento, Pellegrini tiene un atasco de jugadores en el centro del campo, con el riesgo de una defensa endeble y un equipo que no es un equipo, como principio fundamental. De 10 jugadores de campo, siete son nuevos. Sólo quedan tres y uno, llamado Raúl, es el intocable de todas las castas madridistas. Ajustar con tanto ingeniero galáctico la nave blanca no se antoja fácil.
Kaká hace su guerra particular; Ronaldo, la suya. Benzema, a la francesa. En fin, nadie hace correr el balón en conjunto. Nadie sabe lo que va a suceder en ese equipo. Con sólo la inteligencia de Valerón y el trabajo de Guardado, el Madrid pareció, a veces, un trapo en manos del Deportivo. Eso sí, un muñeco más caro que el de Spielberg en 'Inteligencia Artificial'. La estupidez mesiánica de Pérez de abortar todo tipo de continuidad de la era calderoniana, con la expulsión de los holandeses, como si fueran los moriscos de la España medieval, va a pagarla muy caro. En este primer partido ya se echó en falta a Robben como alternativa, pero el holandés estaba en Múnich marcando dos goles y haciendo más grande a un rival blanco como el Bayern, a precio de saldo. El disparate mesiánico de Pérez nos lleva al delirio de que el Madrid se ha quedado, o ha preferido, a Guti, Gago, Higuaín y Raúl antes que Negredo, Robben Sjneider y Huntelaar. Eso es un desastre de tamaño calderoniano, por lo menos. Pero a los Pérez les interesaba. Valdano se quedaba con sus torpes compatriotas y sus dos hijos que inmortalizó en el Madrid. Y Florentino hacía desaparecer cualquier sombra chinesca de Calderón. Y el pagano madridista aguanta. Tiene que aguantar los delirios mesiánicos. En fin, ya veremos cómo acaba todo esto, porque el Madrid aún tiene algunos de los mejores jugadores del mundo, aunque ni mucho menos un equipo, un conjunto. Y todava Pérez tiene que dar gracias por el maravilloso conejo que Mijatovic se sacó de su chistera y que se llama Lass Diarra
" (editorial do El Mundo)

Traiu a mulher e foi..."castigado"

Escreve a jornalista do Jornal I, Sara Sanz Pinto, que "o arrependimento pode não matar, mas leva a atitudes desesperadas. Esta é a história de William Taylor, um norte-americano da Virgínia, desesperado para se reconciliar com a sua mulher, depois de esta ter descoberto que a tinha traído. Para se redimir, Taylor decidiu ir para a rua com um enorme cartaz pendurado à volta no pescoço que dizia: “Eu traí. Este é o meu castigo.”William Taylor, desempregado, disse que a mulher queria que ele andasse desta maneira durante uma semana na rua. Porém, algumas horas depois do início do castigo, telefonou-lhe a dizer que a pena podia terminar. Taylor confessou que de início pensou que a sua mulher estava, quando sugeriu o castigo. “Surgiu no meio de uma discussão. Eu disse: o que queres que faça para te mostrar que te amo de morte? Ela disse: e que tal ires para a rua e contares a todas as pessoas que sabes que és?”, explicou o arrependido".
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"Bloodgate": conhece as tramóias engendradas com cápsulas de corante vermelho?

Bloodgate. O caso foi recente. Sabe do que se trata? O Jornal I publicou um texto que ajuda a perceber a tramóia: "Tom Williams terá um futuro brilhante no West End londrino. As portas dos teatros abrir-se-ão de par em par para o receber. Nunca se tinha visto um jogador de râguebi com tanta queda para o drama. Se e Ste for o seu futuro, nada mau. Terá bastante com que se entreter durante os próximos quatro meses de suspensão e, o dinheiro amealhado a fazer de actor ou contra-regra, servirá para pagar a multa de 250 mil euros.O escândalo aconteceu em Abril mas só agora o jogador viu a pena de um ano reduzida para quatro meses, após longo testemunho em tribunal. O jogador dos Harlequins, equipa na luta pela Heineken Cup, o equivalente à Liga dos Campeões no futebol, engoliu, propositadamente, durante o jogo uma cápsula de sangue falso, comprada numa loja de produtos carnavalescos. O aparato foi grande, com Williams a sair de campo, amparado por um médico da equipa e a cuspir corante vermelho por todos os lados. No râguebi só é permitido substituir um jogador - quando as substituições já estão esgotadas - se um dos desportistas em campo sofrer uma lesão de sangue do pescoço para cima. Dean Richards, o treinador e o possível mentor da tramóia, conseguiu o objectivo e trocou Williams por Nick Evans, quando, segundo as regras, já não era permitido. Mas a trapalhada não evitou a desgraça. Os Harlequins perderam para o Leinster e foram banidos da Champions do râguebi. O crime não compensa.Quando a European Challenge Cup (ERC) descobriu o engodo, enfureceu-se, disparou castigos em todas as direcções e encaminhou toda a gente para tribunal. O treinador foi posto fora e impossibilitado de voltar a treinar nos próximos três anos. Williams só volta a jogar em 2010 e um dos médicos foi suspenso por dois. "O que aconteceu foi uma ofensa muito grave, causadora de danos na reputação do torneio", disse a ERC. Cortar o lábio Durante a audiência no tribunal, Tom Williams revelou que estava a ser vítima de pressão do clube e que foi obrigado a mentir e a esconder a verdade para proteger os interesses financeiros do clube. "Quando ficámos sozinhos no balneário, percebi que havia um risco muito grande de alguém decidir examinar a minha boca. Se o fizessem, ficaria claro que eu não tinha qualquer lesão. Percebi que a única solução seria cortar o lábio e pedi à Wendy [elemento médico da equipa] para o fazer. Ela não ficou contente, mas a atmosfera estava muito tensa. De início ela foi muito gentil e, por isso, tivemos de tentar novo corte. Quando conseguiu, não foram precisos pontos, foi um corte simples. Ela pôs gaze e disse-me para pressionar o lábio", contou o jogador. A sentença está fechada, mas deve haver recurso. Moral da história: apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo".
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Sérgio Conceição: uma entrevista explosiva


O antigo futebolista internacional, Sérgio Conceição, concedeu ao Jornal I, e ao jornalista Rui Tovar, uma entrevista verdadeiramente explosiva que teve Scolari como referência. Uma "coisa" impressionante que vale a pena ler. Resta saber se é esta a verdade ou se existe alguma verdade. O título diz tudo: "Scolari levava os amigos da Nike para a selecção"...

Projecções de População Residente - Portugal - 2008 – 2060

"A publicação Projecções de população residente em Portugal, 2008-2060, disponibilizada em formato digital, apresenta o recente exercício de projecções de população residente em Portugal e inclui o texto da publicação e os quadros de resultados. À semelhança de anteriores exercícios foi adoptado o método das componentes por coortes. Tendo como população de base a população residente em Portugal estimada para 1 de Janeiro de 2008, apresenta quatro cenários de evolução demográfica, baseados em diferentes evoluções das componentes fecundidade, mortalidade e migrações, em que os resultados obtidos têm um carácter condicional. O texto da publicação encontra-se organizado por capítulos: Sumário Executivo, em português e inglês, uma síntese metodológica em Metodologia* e Principais resultados, onde é apresentada uma análise dos resultados quer relativamente à dimensão e estrutura dos efectivos populacionais quer relativamente a alguns indicadores demográficos. Os quadros anexos à publicação apresentam um conjunto de dados para cada um dos cenários considerados e para o período de projecção, referentes à população residente em Portugal, bem como um conjunto de taxas, índices e indicadores demográficos (Para maior detalhe, consultar o documento metodológico disponibilizado na área de Estudos: Projecções de população residente em Portugal, 2008-2060 – Metodologia)" (fonte: INE). Para ler e/ou guardar o documento em pdf (aqui) podendo guardar os quadros em excel (aqui).

Estatísticas do Turismo (2008)

"A presente publicação das Estatísticas do Turismo, relativa ao ano de 2008, corresponde à 40ª edição do anuário temático sobre turismo, publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) desde 1969.Esta edição mantém os principais conteúdos relativos à actividade turística nas suas diversas vertentes, destacando-se a capacidade de alojamento, os hóspedes e as dormidas, bem como os proveitos obtidos nos estabelecimentos de alojamento colectivo classificados de interesse turístico pelo Turismo de Portugal, I.P." (fonte: INE) Para ler e/ou guardar o documento em pdf (aqui) podendo guardar os quadros em excel (aqui).

As dinâmicas territoriais da requalificação do edificado, da empregabilidade e da inovação (2007)

"O INE divulga o "Retrato Territorial de Portugal", sob uma nova orientação editorial, em que se analisam as dinâmicas territoriais portuguesas, estruturadas nos domínios Qualificação territorial, Qualidade de vida e coesão, e Crescimento e competitividade que, na presente edição, se apresentam, respectivamente, nas temáticas "A organização do território e a requalificação do edificado", "A empregabilidade no contexto da coesão inter-regional" e "O perfil produtivo e a inovação nas regiões portuguesas". Para ler e/ou guardar o documento em pdf (aqui) podendo guardar os quadros em excel (aqui).

Deslocalização de actividades económicas das empresas

"As decisões estratégicas tomadas pela empresa cabeça de grupo constituíram a principal motivação para a prática de Sourcing Internacional no período 2001-2006, tendo sido os países da UE15 o destino de eleição para a sua realização. Mais de 12% das empresas em Portugal deslocalizaram alguma(s) das suas funções para fora do país, pertencendo a sua maioria a um grupo económico (77,5%) e ao sector das Indústrias transformadoras (72,9%). A deslocalização de funções de suporte ao negócio foi predominante, particularmente nos sectores dos Serviços. Os principais impactos positivos do Sourcing Internacional na actividade das empresas foram a melhoria da competitividade, o reforço de know-how interno e a introdução de novos produtos. As questões fiscais foram identificadas como a principal barreira à prática do Sourcing Internacional" (fonte: INE). Leia e/ou guarde o documento aqui

Empreendedorismo em Portugal: indicadores sobre a Demografia das Empresas (2004 – 2007)

"A aptidão para a criação de novos negócios em Portugal é desde há muito reconhecida. Só no ano de 2007, nasceram 167 473 novas empresas no nosso país. O sector dos Serviços, caracterizado pelos menores custos de entrada e de saída do mercado foi aquele que, no período 2004-2007, evidenciou o maior dinamismo empresarial, patente nas maiores taxas de natalidade e de mortalidade das empresas. Cerca de 73% das empresas nascidas em 2006 sobreviveram em 2007, tendo sido o sector da Indústria o que evidenciou as maiores taxas de permanência no mercado no final do primeiro ano. Já o sector da Construção registou as maiores taxas de sobrevivência a 2 e 3 anos, acima dos 50%" (fonte: INE). Leia e/ou guarde o documento aqui

Ferreira Leite ataca "gigantesca máquina" do PS

Foi um discurso centrado nas questões éticas e morais. Manuela Ferreira Leite encerrou a Universidade de Verão dos sociais-democratas, em Castelo de Vide. A presidente do PSD acusou o actual Governo de ter montado uma "gigantesca máquina" para iludir os portugueses.

Venezuela: manifestações contra Chavez são crime

Foi ontem noticiado que "as manifestações na Venezuela foram declaradas crime pela procuradora-geral do país, Luísa Ortega, que garantiu irá abrir processos contra os cidadãos que “por qualquer motivo se manifestem” contra o Governo, revelava hoje o diário espanhol “El País” na sua edição online.A dedução de acusações será feita, avançou ainda a procuradora, no enquadramento de um acto de rebelião civil, crime punido com 12 a 24 anos de prisão. “Aquelas pessoas que têm atitudes hostis contra o Governo legitimamente constituído, e que só querem desestabilizar, devem ser responsabilizadas”, defendeu Ortega, durante o programa de radio semanal En Sintonia com el Ministério Público, que tem na emissora estatal.E os primeiros processos estão já prontos a avançar: o perfeito de Caracas assim como 11 outros trabalhadores do município da cidade – que é governada por um político da oposição – foram detidos na quarta-feira por terem participado numa manifestação, no sábado anterior, contra a recentemente aprovada Lei orgânica da Educação, a qual retira autonomia às universidades e estabelece um sistema para criar uma “nova consciência” socialista nas escolas. Todos foram acusados de “obstrução da via pública” e “instigação à delinquência”.Esta medida para penalizar as manifestações contra o Governo constitui um novo sinal da cada vez mais forte tendência do Presidente, Hugo Chávez, de criminalizar fortemente os sinais de protestos contra as suas políticas.Ortega propusera em Julho passado, também durante o programa de rádio, que o Parlamento aprove uma “lei contra os delitos mediáticos” para julgar criminalmente e punir os meios de comunicação que difundam informações “incitadoras ao ódio” ou que gerem tensões na população".

O metro de Estocolmo

Na Suécia, em Estocolmo, o metro tem 100 estações, das quais 53 se encontram à superfície e 47 debaixo da terra.

Continua a polémica: Reino Unido trocou prisioneiro por contrato petrolífero?

Li hoje no DN de Lisboa, que o jornal inglês Sunday Times noticiou "que o governo britânico apoiou a inclusão do bombista de Lockerbie num acordo de transferência de prisioneiros com a Líbia em troca de um contrato petrolífero com aquele país. O Sunday Times cita correspondência trocada entre o então secretário de Justiça britânico, Jack Straw, e o seu homólogo escocês Kenny MacAskil. Abdelbaset al-Megrahi foi condenado em 2001 a prisão perpétua, com uma pena mínima de 27 anos, pela explosão de um avião da Pan Am a 21 de Dezembro de 1988, quando o aparelho sobrevoava a cidade escocesa de Lockerbie, um atentado que provocou a morte de 270 pessoas. O líbio, de 57 anos, que cumpria pena na Escócia, foi libertado há uma semana e recebido em triunfo na Líbia, o que suscitou reacções indignadas da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos. Megrahi sofre de um cancro terminal na próstata e, segundo o governo regional escocês, foi libertado por razões humanitárias. Numa primeira carta, datada de 26 de Julho de 2007, Jack Straw mostrou-se favorável a que o líbio ficasse de fora do acordo em discussão sobre a transferência de prisioneiros entre o Reino Unido e a Líbia. Numa segunda carta, datada de 19 de Dezembro de 2007, Straw informou MacAskill de que a sua posição tinha mudado. "Negociações mais amplas com os líbios atingiram um estado crítico e, face a esmagadores interesses para o Reino Unido, concordei que esta instância [o acordo de transferência de prisioneiros] deve manter o modelo padrão e não mencionar ninguém individualmente", refere a carta citada pelo Sunday Times. O jornal sugere que a mudança de posição de Jack Straw está ligada ao acordo de exploração petrolífera e de gás entre a companhia britânica BP e a Líbia e acrescenta que o contrato petrolífero foi ratificado seis semanas depois. Segundo o Sunday Times, Tripoli terá feito pressão sobre Londres para que Megrahi fosse incluído no acordo em troca da assinatura com a BP".

Confederação de PME acusa Estado português de terrorismo fiscal

A Confederação Europeia de Pequenas e Médias Empresas acusou o Estado de terrorismo fiscal. Nos últimos dois anos, mais de 2.400 queixas foram apresentadas contra abusos do fisco, mas pelo menos 80 por cento ficaram pelo caminho.

"Street View" leva cibernautas a cidades portuguesas

O "Street View" dos mapas do Google é o destaque nas Dicas de Internet. A possibilidade de ver locais como se lá estivesse já está disponível no mapa de Portugal.

Legislativas-2009: programa eleitoral do CDS/PP

Já está disponível e pode ser lido aqui o programa eleitoral, do CDS, para as eleições legislativas 2009.

Não se deixem enganar por idiotices

Nota: dados relativos às europeias de Junho de 2009

Não tolerem o embuste (IV)

Não tolerem o embuste (III)

Não tolerem o embuste (II)

Não tolerem o embuste (I)

60% dos africanos que vivem em Moscovo já foram agredidos

Segundo li no Jornal I, "uma sondagem a 200 dos 10 mil africanos que vivem em Moscovo revela que cerca de 60% já foram agredidos fisicamente por motivos racionais. Os resultados foram apresentados hoje pela Moscow Protestant Chaplaincy, uma congregação cristã sediada na capital russa. Segundo a BBC, das pessoas inquiridas, 80% admitem ter sido insultadas verbalmente e que a grande maioria evita utilizar o metro de Moscovo, locais públicos ou sair para a rua em feriados ou dias de jogos de futebol. O estudo conclui ainda que muitos dos ataques são "premeditados e muito violentos", escreve a BBC. Estima-se que em Moscovo haja mais imigrantes de países africanas do que revelam os números oficiais".