segunda-feira, agosto 31, 2009

Movimento nos aeroportos

Diz o INE que o 2º trimestre de 2009 "continuou a evidenciar uma quebra homóloga generalizada da actividade nos aeroportos nacionais, embora menos expressiva que a verificada no trimestre anterior. O movimento de aeronaves em voos comerciais regrediu 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado, enquanto o número de passageiros transportados decresceu 1,4% (no 1º trimestre do ano as variações foram de -5,9% e de -10,9%, respectivamente). Pelo contrário, o comportamento negativo do movimento de carga e correio do conjunto da infra-estrutura aeroportuária do país acentuou-se: -15,3% face ao 2.º trimestre de 2008.
De entre os aeroportos do Continente, Faro foi aquele que denotou o decréscimo homólogo mais pronunciado (-7,3%) no movimento de passageiros no período entre Abril e Junho, sendo que Porto e Lisboa registaram descidas homólogas de 1,1% e 0,5%, respectivamente. No caso das regiões autónomas o cenário foi distinto: enquanto que a Madeira apresentou uma redução homóloga de 0,6% no movimento de passageiros, o aeroporto João Paulo II, nos Açores, foi o único dos principais aeroportos nacionais a denotar um crescimento (5,5%), face ao mesmo período do ano passado, no movimento de passageiros. O movimento de passageiros desembarcados superou ligeiramente o número de embarcados (3,68 e 3,59 milhões), sendo o número de passageiros em trânsito directo de 47 mil.

No 2º trimestre de 2009, aproximadamente 80% dos passageiros que utilizaram os aeroportos nacionais provieram ou destinavam-se a aeroportos localizados no estrangeiro, percentagem que subiu para os 97,6% no caso dos voos não regulares. Pouco mais de 20% dos movimentos de passageiros nos aeroportos nacionais respeitou a tráfego nacional, sendo que 13,3% correspondeu a tráfego entre o Continente e as Regiões Autónomas ou entre as Regiões Autónomas (tráfego territorial) e 7% referiu-se a movimentos no interior do Continente ou dentro de cada uma das Regiões Autónomas (tráfego interior). No caso dos voos regulares a importância relativa do tráfego nacional atingiu os 22%, enquanto que nos voos não regulares não foi além dos 2,4%".

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