quinta-feira, dezembro 31, 2009

Jornalismo: ano negro para a imprensa portuguesa


Também li no DN de Lisboa, num texto da jornalista Marina Marques, intitulado "Venda de jornais desce 15,4%", que "os dados da APCT ontem divulgados confirmam a tendência de queda nas vendas dos diários a que se tem assistido desde o início do ano. Só os económicos parecem imunes à crise. A imprensa nacional continua a ser fortemente penalizada por quebras na circulação paga (vendas em banca e assinaturas). De acordo com o último boletim da Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT), ontem revelado, os diários generalistas nacionais são os mais afectados. No último bimestre (Setembro/Outubro) foram vendidos menos 51 417 jornais diários do que no período homólogo de 2008 (sem contar com as vendas deste ano do i), uma quebra geral de 15,4%. O Diário de Notícias, que deixou de investir em marketing promocional desde Março, numa estratégia de redução de custos face ao difícil momento económico que afecta o sector, caiu 14%, não sendo o diário generalista a registar maior descida no período em análise. O 24 Horas, também do grupo Controlinveste, que mudou o seu formato durante este ano, sofreu a queda de vendas mais acentuada (48%), seguido do Público com uma descida de 19%. Dentro do grupo liderado por Joaquim Oliveira, o melhor desempenho pertenceu ao Jornal de Notícias que viu a sua circulação paga diminuir 11% neste último bimestre face ao homólogo de 2008. O Correio da Manhã, do grupo Cofina, apesar de registar uma descida de 7% no período em análise, continua a liderar os jornais diários enquanto o novo diário i tem para já uma média de venda de 12 167 exemplares, apresentando uma quebra de 13% no bimestre Setembro/Outubro relativamente aos dois meses anteriores. O segmento dos semanários regista quedas menos acentuadas. O Expresso, do grupo Impresa, mantém a liderança, apesar da descida de 8% face ao bimestre homólogo de 2008: Os melhores resultados foram conseguidos pelas newsmagazines (a Visão aumentou em 8% a circulação paga e a Sábado viu as vendas descer apenas 1%) e pelos económicos".

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