sexta-feira, fevereiro 26, 2010

Madeira: limpeza custa 350 mil euros por dia

Diz Antonio Sarmento do Diário Económico que "depois da tragédia continuam as operações de limpeza, quando regressam os cruzeiros ao Funchal. Joe Berardo pede o “apoio de toda a gente”. Cristiano Ronaldo ficou chocado com os estragos causados pelo temporal da ilha da Madeira, mas poderia ficar ainda mais se o clube de futebol onde deu os primeiros passos tivesse desaparecido do mapa. O novo campo do Andorinha ficou a salvo da fúria da ribeira que atingiu a freguesia de Santo António, no concelho do Funchal. Um dos homens que garantiu a segurança do campo de futebol foi o empresário João Henriques, sócio das empresas Santos e Jesus e Irmãos Abreu Henriques. Estas firmas alugam camiões e máquinas retroescavadoras e, quando as encostas de Santo António começaram a desabar, agiram imediatamente. Eram onze da manhã de sábado, dia 20 de Fevereiro. "Com as máquinas desobstruímos a ribeira e a água voltou ao leito natural evitando a destruição de tudo o que está à volta", lembra João Henriques. O campo de treinos do Marítimo, o ginásio e a escola seriam os primeiros alvos a ser abatidos pela tempestade. "O Andorinha, como está numa posição diferente, até se poderia salvar sem a nossa ajuda, mas nunca se sabe o que poderia acontecer...", conta. O trabalho de salvamento e de limpeza levado a cabo pelas empresas de construção e de transportes de materiais têm duas componentes. A emotiva - é preciso pôr tudo em ordem e elevar a auto-estima dos madeirenses - e a racional. Isto é, as empresas privadas não trabalham de graça e querem ser remuneradas pelo trabalho de recuperação. Em conjunto, as firmas de João Henriques têm no terreno 13 retroescavadoras, 16 camiões e 35 funcionários".

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