Diz Antonio Sarmento do Diário Económico que "depois da tragédia continuam as operações de limpeza, quando regressam os cruzeiros ao Funchal. Joe Berardo pede o “apoio de toda a gente”. Cristiano Ronaldo ficou chocado com os estragos causados pelo temporal da ilha da Madeira, mas poderia ficar ainda mais se o clube de futebol onde deu os primeiros passos tivesse desaparecido do mapa. O novo campo do Andorinha ficou a salvo da fúria da ribeira que atingiu a freguesia de Santo António, no concelho do Funchal. Um dos homens que garantiu a segurança do campo de futebol foi o empresário João Henriques, sócio das empresas Santos e Jesus e Irmãos Abreu Henriques. Estas firmas alugam camiões e máquinas retroescavadoras e, quando as encostas de Santo António começaram a desabar, agiram imediatamente. Eram onze da manhã de sábado, dia 20 de Fevereiro. "Com as máquinas desobstruímos a ribeira e a água voltou ao leito natural evitando a destruição de tudo o que está à volta", lembra João Henriques. O campo de treinos do Marítimo, o ginásio e a escola seriam os primeiros alvos a ser abatidos pela tempestade. "O Andorinha, como está numa posição diferente, até se poderia salvar sem a nossa ajuda, mas nunca se sabe o que poderia acontecer...", conta. O trabalho de salvamento e de limpeza levado a cabo pelas empresas de construção e de transportes de materiais têm duas componentes. A emotiva - é preciso pôr tudo em ordem e elevar a auto-estima dos madeirenses - e a racional. Isto é, as empresas privadas não trabalham de graça e querem ser remuneradas pelo trabalho de recuperação. Em conjunto, as firmas de João Henriques têm no terreno 13 retroescavadoras, 16 camiões e 35 funcionários".
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