quarta-feira, março 31, 2010

PS: Serrão já desconfiava


O líder do PS da Madeira já desconfiava, alguns dias antes da realização da eleição na Assembleia Legislativa, que não seria eleito vice-presidente do parlamento, caso o PSD não lhe desse mais que os 10 votos que Jaime Ramos publicamente tinha anunciado. Tanto é que eu recordo o que escrevi neste blogue no passado domingo 21 de Março (a eleição teve lugar a 29 de Março): "Consta nos corredores parlamentares que Jacinto Serrão está abraços com um problema complicado, o de convencer as suas “tropas”(?) a votarem nele a 24 de Março. O PSD garante, como é sabido os 10 votos necessários para a eleição, os quais, somados aos 14 da oposição – que tanto tem falado no assunto, pelo que se deduz que vai reunir-se para aproveitar esta oportunidade de eleger um vice-presidente substituto dos socialistas Jardim Fernandes, Rita Pestana e Fernão Freitas – perfazem os 24 necessários à eleição de Serrão numa Assembleia com 47 deputados. Por isso, é perda de tempo enviar recados à maioria a pedir mais que os 10 votos porque não serão os social-democratas a ter que resolver – ninguém sabe se isso acontecerá – anunciadas divergências pretensamente explicadas por discordâncias com a cedência de Jacinto ao PS como aliás o DN do Funchal há dias referia. O problema é que Bernardo Martins, o anterior repetido candidato a vice, foi pedra decisiva – senão mesmo a peça decisiva – na vitória de Serrão nas “directas” do PS. Aguardemos até 4ª feira...". Portanto não vale a pena Serão dizer-se surpreendido - não estou a comentar o facto de não ter sido eleito porque sobre isso tenho a minha opinião pessoal - até porque fazendo fé no que alguns deputados da oposição garantiram aos jornalistas nos corredores parlamentares, o líder socialista nunca abordou a questão com eles. Será que a oposição tem que andar a reboque do PS local em tudo ao ponto de nem ser necessário uma palavra?

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