sexta-feira, junho 25, 2010

Açores: fábrica de Açúcar com 2,7 milhões de prejuízo

Li no Correio dos Açores que "uma proposta de alteração aos Estatutos da SINAGA, empresa de capitais mistos (públicos e privados), que o governo açoriano (representando pela Ilhas de Valor) vai apresentar na Assembleia Geral do dia 30 de Junho, está a gerar uma forte contestação por parte dos pequenos accionistas regionais, apurou o Correio dos Açores. A Região detém 51% no capital da SINAGA, que adquiriu recentemente ao empresário Emanuel Sousa por 800 mil euros. O restante capital está disseminado pelas refinarias portuguesas RAR e Alcântara e por pequenos accionistas regionais. Uma das propostas de alteração aos Estatutos da empresa açucareira açoriana apresentada pelo governo regional, representada pela empresa pública Ilha de Valor, é no sentido de passar de 10 para mil acções (50 mil euros) a representatividade de um pequeno accionista.
Pequenos accionistas totalmente afastados
Ora, nenhum dos pequenos accionistas açorianos chega a este número de acções. E nem mesmo a soma dos cinco a seis pequenos accionistas que aparecem nas assembleias-gerais da SINAGA chegam a uma representatividade de mil acções. Logo, com esta alteração aos Estatutos, o governo dos Açores afasta das assembleias-gerais os pequenos accionistas regionais, aumentando o poder de intervenção dos outros dois accionistas, a RAR e a Alcântara, empresas de capitais nacionais e internacionais. Um dos pequenos accionistas con­tactados pelo Correio dos Açores considerou esta proposta de alteração dos estatutos contra-natura no sentido de eliminar o poder de intervenção regional nas assembleias-gerais em favor do poder de intervenção de accionistas com interesses muito mais abrangentes do que os de crescimento da SINAGA
".

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