domingo, julho 25, 2010

Chão da Lagoa: Jardim apela à revolução

Segundo o DN do Funchal, "foi com um apelo à mudança que Jardim terminou o discurso na festa anual do PSD-Madeira, que este ano se realizou pela primeira vez na Herdade do Chão da Lagoa. O líder social-democrata sugeriu aos portugueses que vão para as ruas, as praças e as fábricas e que denunciem o sistema político. Este alerta surgiu no âmbito do terceiro de quatro objectivos enumerados esta tarde, sendo este ponto aproveitado para duras críticas à comunicação social regional. O primeiro objectivo de Jardim é manter, no Governo, uma política de investimento para segurar emprego. O segundo é "resistir às leis de absurdas de Lisboa" e o quarto é lutar pela revisão constitucional que consagre os objectivos propostos pelo PSD-Madeira. Perante uma multidão surperior a 30 mil pessoas, Jardim distribuiu agradecimentos pelos seus e prometeu guerra aos adversários, nomodamente aos que não ajudam a Madeira. Criticou duramente o DIÁRIO, a RDP e a RTP, canais públicos que espera ver saneados, denunciou os "canalhas" que fizeram política com a trajédia de 20 de Fevereiro e avisou Pedro Passos Coelho de que a Madeira é o verdadeiro partido dos social-democratas madeirenses. Num tom inflamado, Jardim criticou também o comportamento da banca em Portugal. Ao contrário do seu secretário-geral, Jardim poupou Sócrates. O líder madeirense reconheceu mesmo que Lisboa se portou bem na ajuda à Madeira depois da tragédia e lembrou o bom entendimento institucional, que antes era prejudicado por políticos medíocres. Medíocre, disse ainda, é também a oposição na Madeira que há mais de 30 anos perde eleições. Já Jaime Ramos foi mais cáustico em relação a Lisboa. O secretário geral do PSD criticou o ministro das Finanças e o primeiro-ministro. Acusou mesmo José Sócrates - a quem chamou 'Socras' -, de não cumprir com as suas promessas e de ter enganado os eleitores. O também líder parlamentar do PSD criticou duramente a oposição madeirense a quem se referiu como um grupo de "doentes mentais". Os reparos de Jaime Ramos atingiram também o DIÁRIO, como é habitual nestas festas anuais do PSD. Miguel Albuquerque e Vânia Jesus foram os outros dois oradores da tarde. O presidente da Câmara do Funchal advertiu os portugueses para uma eventual crise política depois das eleições presidenciais. A líder da JSD sublinhou que aquela estrutura política de juventude tem ideias próprias no seio do partido".
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