quinta-feira, setembro 30, 2010

Passos Coelho: "Temos de começar a estar preocupados com o programa de Governo"

Segundo o Jornal de Notícias, "o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, considerou hoje, quinta-feira, que os sociais democratas têm de começar a preocupar-se com a elaboração do seu programa de Governo. Pedro Passos Coelho falava em Lisboa, durante uma conferência sobre a revisão do programa do PSD, documento que estabelece os valores e princípios do partido e que não é actualizado desde 1992."Tenho a certeza de que daqui sairão ideias fortes e mobilizadoras, não apenas para o programa do PSD, mas também para um futuro programa de Governo, porque nós temos de começar a estar preocupados também com essa dimensão", declarou Passos Coelho. "As pessoas têm de ir ganhando confiança em como no PSD nós estamos preocupados com o país e, portanto, estamos preocupados também com um programa de Governo", completou. A direcção social democrata de Passos Coelho pretende ter, a partir de 2011, um novo programa "para os próximos 15 ou 20 anos". Segundo Passos Coelho, "sabendo que o país está desorientado, é importante que o PSD, que aspira a ser Governo, mantenha este nível de intervenção sereno, mas determinado, para poder preparar-se aos olhos dos portugueses". A comissão de revisão do programa do PSD, presidida por José Pedro Aguiar-Branco, está "a fazer um grande esforço, com uma grande dedicação também, para mostrar ao país que nós mantemos o nosso rumo, que atribuímos uma grande prioridade à preparação que colocamos nos temas que são mais relevantes para o país", reforçou. Passos Coelho defendeu que Portugal precisa de ser "um país com mais liberdade, com uma cultura de liberdade verdadeiramente enraizada, em que o Estado não se assuma com o privilégio de ditar tudo, obrigando a que toda a gente se meta, se encaixe naquele fato que é desenhado e que é mudado a cada seis meses". E acrescentou: "Se queremos verdadeiramente voltar-nos para fora, criar riqueza, premiar a iniciativa e o empreendedorismo, então nós temos de mudar o sistema de incentivos e a cultura que vimos instalando no sector empresarial, seja do lado público, seja do lado privado".

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