segunda-feira, maio 30, 2011

Açores: governo regional revoga contrato com a ATA

Noticia o jornal A União que "o Governo Regional dos Açores revogou um contrato de colaboração com a Associação de Turismo Local(ATA) para a promoção turística deste destino, que tinha sido autorizado em Fevereiro mas levantou dúvidas ao Tribunal de Contas. O contrato, no valor de 10 milhões de euros, visava a concretização do Plano de Promoção do Destino Açores, que seria financiado totalmente pela Orçamento da Região. Esta campanha de promoção turística, uma das maiores alguma vez feitas na região, iria incidir em Portugal Continental e em países como a Alemanha, Áustria, Espanha, França, Holanda, Itália, Reino Unido, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Suécia, além do Canadá e EUA. O contrato, através do qual a Região entregava à ATA a responsabilidade pela gestão de toda a campanha de promoção turística, suscitou dúvidas ao Tribunal de Contas, que manifestou algumas “reservas” em relação à sua utilidade. Nesse sentido, questionou o executivo sobre a necessidade de transferir dinheiro para uma associação para ela fazer aquilo que o governo poderia fazer sozinho. Perante estas dúvidas e para não atrasar o arranque da campanha de promoção turística, o executivo açoriano decidiu revogar o contrato com a ATA, através de uma resolução publicada a 5 de Maio no Jornal Oficial. A mesma resolução delega no secretário regional da Economia, Vasco Cordeiro, a responsabilidade de contratar directamente os serviços de produção e planeamento para a campanha de promoção do destino Açores. Contactado pela Lusa, Vasco Cordeiro desvalorizou esta questão, frisando que “nada será alterado” no que se refere ao que estava programado nesta área, apenas os procedimentos “serão lançados pelo governo e não pela ATA”. “Os valores e os calendários mantêm-se”, assegurou. Vasco Cordeiro defendeu a opção inicial de celebração de um contrato com a Associação de Turismo dos Açores por se “entender, na altura, que se a ATA liderasse o processo seria possível uma parceria de forma mais directa com os parceiros e operadores”.

Sem comentários: