Goldman recomenda distância da dívida portuguesa...

Diz o Económico num texto da jornalisat Margarida Vaqueiro Lopes que o "Goldman Sachs está a aconselhar os investidores a manterem a distância das obrigações portuguesas, gregas e irlandesas. Andre Wilson, do Goldman Sachs, aconselhou os investidores, esta quarta-feira, a "manterem-se longe" das obrigações da Grécia, da Irlanda e de Portugal. As declarações foram feitas durante uma entrevista do responsável à Bloomberg. Na mesma ocasião, Wilson avisou que as obrigações italianas e espanholas também são de manter à distância devido ao receio de um "contágio" da crise de dívida soberana. O alerta do Goldman surge num dia em que o risco de bancarrota português voltou a bater recordes, com os CDS sobre dívida nacional a subir para os 675 pontos-base - hoje já tocaram o recorde de 682 pontos - e com a 'yield' sobre Obrigações do Tesouro nacionais a agravar-se em quase todos os prazos. Os receios em torno das eleições legislativas e da instabilidade política que o País tem atravessado nos últimos meses está a provocar esta tendência de agravamento no mercado secundário. Os juros sobre OT portuguesas mantêm-se acima dos 10% em todas as maturidades, com excepção para a 'yield' sobre obrigações a dez anos (9,72%) e a trinta anos (7,748%)".